segunda-feira, 10 de junho de 2013

CICLO DO LIXO

7 coisas tóxicas que você não deveria jogar no lixo

Muita gente não pensa duas vezes em jogar no lixo algo que parece não prestar. O problema é que o lixo não é um sumidouro, ele é a primeira parada de algo que foi descartado. Substancias tóxicas contidas no nosso lixo podem ser muito prejudicial à saúde e ao meio ambiente. Veja abaixo uma lista de 7 coisas que deveriam ser destinadas com cuidado.

ÓLEO DE MOTOR
Não só o óleo de motor, mas também o óleo de cozinha podem entupir tubulações de esgoto e atrapalhar os processos de tratamento de água e esgoto das empresas de saneamento. Além disso, óleo de motor derramado no chão pode contaminar águas subterrâneas. “Um galão de óleo pode contaminar um milhão de galões de água pura”, explica a representante do site Earth911, Jennifer Berry. A maneira correta de se livrar do óleo é colocá-lo em uma garrafinha com tampa e levar para centros de reciclagem, postos de gasolina ou oficinas de carros.

ELETRÔNICOS
Um problema que o mundo está tendo que lidar atualmente é o lixo eletrônico, mas não aquele spam que você recebe por e-mail, mas a quantidade de aparelhos de TV, DVD, computadores, celulares, câmeras, impressoras, videogames, iPods que são jogados por aí. Alguns países da Europa e os EUA produzem tanto e-lixo que precisam mandar para outros países. “Estes objetos contêm metais pesados como cádmio e chumbo que podem contaminar o meio ambiente”, disse Jennifer. É melhor encontrar alguém que esteja precisando destes aparelhos e fazer uma doação.

TINTAS
Tintas à base de óleo, revestimentos, corantes, vernizes, removedores de tinta são lixos extremamente perigosos porque contêm produtos químicos que podem ser prejudiciais a humanos, animais e ao meio ambiente. Eles nunca devem ser jogados no lixo ou em ralos. Latas que não foram usadas devem ser estocadas com cuidado ou devolvidas, ou você pode doar para escolas ou organizações.,

PILHAS
Diferentes tipos de baterias devem ser destinadas de diferentes maneiras, mas nenhuma delas deve ser jogada no lixo tradicional, nem nas lixeiras de reciclagem. Elas devem ser destinadas para reciclagem. Muitas lojas têm lixos especiais para pilhas. Elas contêm materiais tóxicos e corrosivos, por isso devem ser descartadas com cuidado. A bateria do carro também faz parte deste grupo.

LÂMPADAS
Lâmpadas fluorescentes contém minúsculas partes de mercúrio (cerca de 5 mg) que podem vazar caso ela se quebre. Por isso, elas devem ser descartadas em lugares que recolham lixo tóxico.

DETECTORES DE FUMAÇA
este aparelho não é muito comum no nosso dia-a-dia, geralmente os vemos em hospitais ou hotéis, mas eles também são tóxicos. Os dispositivos contêm uma quantidade pequena de radiação para detecção da fumaça. É extremamente importante que não sejam atirados em qualquer lixeira. Deve-se retirar suas pilhas (que também devem ser encaminhadas, como dito anteriormente) e, em seguida, devolvê-lo ao fabricante.

TERMÔMETROS
Os termômetros tradicionais contêm em média 500 mg de mercúrio e representa um risco à saúde em caso de quebra, principalmente para mulheres grávidas e crianças, porque prejudica o crescimento do sistema nervoso do bebê e dos pequenos. É preciso mandá-lo para o lixo tóxico.


FONTE:http://hypescience.com/7-coisas-toxicas-que-voce-nao-deveria-jogar-no-lixo/

sábado, 8 de junho de 2013

Aterros podem gerar energia para 1,5 milhões de pessoas

Um estudo realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), mostra que os aterros sanitários brasileiros possuem um potencial energético suficiente para gerar eletricidade a 1,5 milhão de pessoas. São 280 megawatts (MW) que podem ser produzidos a partir do aproveitamento do biogás, o metano obtido por meio da decomposição do lixo.

Mas para que esse potencial se transforme efetivamente em energia, ainda é necessário um investimento de quase R$ 1 bilhão, segundo o diretor executivo da Abrelpe, Carlos Silva Filho. A estimativa foi feita com base no custo de US$ 5 milhões (R$ 9,87 milhões) para instalação de uma planta média, com capacidade de geração de 3MW.

O estudo, realizado com apoio da EPA (Environmental Protection Agency, a agência ambiental dos Estados Unidos) e da Global Methane Initiative, mostra o potencial de aproveitamento do lixo no Brasil, que em 2011 gerou 198 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos por dia. São 62 milhões de toneladas ao ano, das quais 11% não chegam sequer a ser coletadas. E outros 41% (75 mil toneladas diárias) ainda têm destinação inadequada, indo parar em lixões ou aterros sem condições seguras de proteção ao meio ambiente.

A Abrelpe mapeou todos os 46 projetos brasileiros de redução de emissões de GEE (gases de efeito estufa) com registro na ONU e constatou que 22 deles preveem o aproveitamento energético do biogás. Desse total, apenas dois aterros de São Paulo já produzem eletricidade: o São João, na zona leste da capital paulista, e o Bandeirantes, fechado em 2007, que chegou a receber metade de todo o lixo produzido na capital e possui 40 milhões de toneladas de lixo enterradas – o suficiente para fornecer energia elétrica para 300 mil pessoas.


FONTE: http://www.engenhariae.com.br

Brasil é quarto lugar em ranking de construções sustentáveis

No ano em que a luta contra o desperdício ganhou o topo da agenda ambiental internacional, o mercado brasileiro busca mais um degrau no ranking mundial de construções sustentáveis.

Hoje, o Brasil ocupa o quarto lugar entre os países que mais concentram edificações feitas a partir de critérios ambientalmente adequados. Os Estados Unidos reúnem o maior número de empreendimentos em análise, seguidos pela China e pelos Emirados Árabes Unidos.

Mais de 720 projetos brasileiros aguardavam a certificação internacional, conferida pela organização não governamental internacional chamada Green Building Council (GBC), responsável por estimular as construções verdes no mundo.

Pelo menos 99 edificações no país detêm o selo. A expectativa do governo e da indústria de construção é chegar a 900 projetos para análise da organização até o final do ano.

Caso consiga atingir a meta, o Brasil ocupará a terceira posição na lista dos países com mais edificações ambientalmente projetadas. A construção civil é responsável por alto consumo de recursos naturais e utiliza energia em larga escala, de acordo com números do Conselho Internacional da Construção. Mais de 50% dos resíduos sólidos gerados por atividades humanas são oriundos do setor.

“O conceito de construção sustentável está amadurecendo e se consolidando dentro da cadeia produtiva da construção civil”, avaliou Wagner Soares, gerente de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Para alcançar esse status, engenheiros e arquitetos precisam observar uma série de pré-requisitos e medidas, como a redução do consumo de energia e a prioridade às condições de luminosidade natural e de lâmpadas de baixo consumo, além do uso de aparelhos eletrodomésticos mais econômicos (indicados pelo selo Procel).

“A reforma ainda é um tanto complicada e o custo ainda não é muito baixo. Você tem um aumento de 15%, em média, do custo da construção quando trabalha com sustentabilidade e isso coloca em risco o valor do investimento”, destacou Soares.

Pelas contas do GBC Brasil, esse gasto, que já foi 30% superior ao de obras convencionais, pode significar uma diferença de até 5%.

Wagner Soares destacou que existe uma tendência de barateamento dos gastos ao longo do tempo. A expectativa é que as pessoas adotem, cada vez mais, sistemas ambientalmente sustentáveis. Soares ponderou que o maior investimento ainda impede que esses projetos representem uma realidade frequente no país.

O governo federal, por sua vez, desenvolve ações para estimular programas ambientalmente sustentáveis. O Ministério do Meio Ambiente disponibiliza cursos pela internet sobre procedimentos que podem ser adotados para adequar prédios públicos a esses sistemas de sustentabilidade.

O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida começou há dois anos, com a obrigatoriedade do uso de energia solar em todos os novos empreendimentos destinados às famílias com renda máxima de três salários mínimos. A etapa incluiu 2 milhões de residências, das quais 1,2 milhão para famílias com renda máxima de três salários mínimos.

Técnicos do governo informaram que existem diversas linhas de financiamento para beneficiar esses projetos. Procuradas pela Agência Brasil, as principais instituições financeiras públicas – Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – não apontaram qualquer crédito criado especificamente para essa finalidade.

Os projetos podem ser beneficiados por linhas de crédito que já existiam.A Caixa Econômica Federal não deu informações sobre o assunto.


Fonte: Exame Sustentabilidade

terça-feira, 4 de junho de 2013

Brasileiro cria dispositivo que faz qualquer bicicleta gerar energia



O inventor brasileiro José Carlos Armelin é o responsável pela criação de um dispositivo capaz de gerar energia a partir das pedaladas. O rolo de treino é instalado em qualquer bicicleta e produz eletricidade para manter diversos equipamentos em funcionamento.

“Este produto foi criado para estimular a pratica atividade física dentro de casa e ainda se entreter com a energia elétrica gerada, além é claro de fazer muito bem a saúde”, conta o inventor e professor José Carlos Armelin, mesmo criador da tecnologia sustentável usada há mais de cinco anos pela Banda CO2 Zero, que faz shows com a energia gerada através das pedaladas.

A voltagem gerada pelo sistema é de 14,5 VCC, que, ao passar por um inversor de tensão, é transformada em 115 Volts. Neste formato, a eletricidade pode energizar os eletrônicos residenciais.

O montante produzido por ser utilizado no mesmo instante ou armazenado em baterias para abastecer TVs de LED, aparelhos de som, iluminação, cubos de guitarra, amplificador de voz, games, recarregar celulares, notebooks, iPads, iPhones, Tablets e eletrônicos em geral.

A capacidade total de geração do sistema pode chegar a 150 watts, o suficiente para fazer funcionar um TV LED de 42” ou ainda recarregar 40 celulares ao mesmo tempo. Por depender do esforço físico de quem pedala a bicicleta, a quantidade de eletricidade produzida está diretamente relacionada à ao preparo de quem pedala. Pessoas sedentárias normalmente geram apenas 50 watts, mas depois de treinar poderão alcançar a capacidade total.

Nas escolas este equipamento tem grande aplicação didática, podendo tem ser conceito e funcionamento trabalhado nas aulas de física, matemática e educação ambiental nos temas energia, sustentabilidade e eficiência energética.

O invento vem sendo preparado para atender a academias que queiram economizar na conta de luz. A ideia é permitir que os usuários utilizem suas bicicletas injetar a energia produzida na rede elétrica do estabelecimento, fazendo com que o valor da conta de luz diminua.

Este produto tem a patente requerida no Brasil é já esta sendo comercializado. Mais informações pelo site: www.pedalsustentavel.com.br.


FONTE: http://ciclovivo.com.br