segunda-feira, 10 de junho de 2013

CICLO DO LIXO

7 coisas tóxicas que você não deveria jogar no lixo

Muita gente não pensa duas vezes em jogar no lixo algo que parece não prestar. O problema é que o lixo não é um sumidouro, ele é a primeira parada de algo que foi descartado. Substancias tóxicas contidas no nosso lixo podem ser muito prejudicial à saúde e ao meio ambiente. Veja abaixo uma lista de 7 coisas que deveriam ser destinadas com cuidado.

ÓLEO DE MOTOR
Não só o óleo de motor, mas também o óleo de cozinha podem entupir tubulações de esgoto e atrapalhar os processos de tratamento de água e esgoto das empresas de saneamento. Além disso, óleo de motor derramado no chão pode contaminar águas subterrâneas. “Um galão de óleo pode contaminar um milhão de galões de água pura”, explica a representante do site Earth911, Jennifer Berry. A maneira correta de se livrar do óleo é colocá-lo em uma garrafinha com tampa e levar para centros de reciclagem, postos de gasolina ou oficinas de carros.

ELETRÔNICOS
Um problema que o mundo está tendo que lidar atualmente é o lixo eletrônico, mas não aquele spam que você recebe por e-mail, mas a quantidade de aparelhos de TV, DVD, computadores, celulares, câmeras, impressoras, videogames, iPods que são jogados por aí. Alguns países da Europa e os EUA produzem tanto e-lixo que precisam mandar para outros países. “Estes objetos contêm metais pesados como cádmio e chumbo que podem contaminar o meio ambiente”, disse Jennifer. É melhor encontrar alguém que esteja precisando destes aparelhos e fazer uma doação.

TINTAS
Tintas à base de óleo, revestimentos, corantes, vernizes, removedores de tinta são lixos extremamente perigosos porque contêm produtos químicos que podem ser prejudiciais a humanos, animais e ao meio ambiente. Eles nunca devem ser jogados no lixo ou em ralos. Latas que não foram usadas devem ser estocadas com cuidado ou devolvidas, ou você pode doar para escolas ou organizações.,

PILHAS
Diferentes tipos de baterias devem ser destinadas de diferentes maneiras, mas nenhuma delas deve ser jogada no lixo tradicional, nem nas lixeiras de reciclagem. Elas devem ser destinadas para reciclagem. Muitas lojas têm lixos especiais para pilhas. Elas contêm materiais tóxicos e corrosivos, por isso devem ser descartadas com cuidado. A bateria do carro também faz parte deste grupo.

LÂMPADAS
Lâmpadas fluorescentes contém minúsculas partes de mercúrio (cerca de 5 mg) que podem vazar caso ela se quebre. Por isso, elas devem ser descartadas em lugares que recolham lixo tóxico.

DETECTORES DE FUMAÇA
este aparelho não é muito comum no nosso dia-a-dia, geralmente os vemos em hospitais ou hotéis, mas eles também são tóxicos. Os dispositivos contêm uma quantidade pequena de radiação para detecção da fumaça. É extremamente importante que não sejam atirados em qualquer lixeira. Deve-se retirar suas pilhas (que também devem ser encaminhadas, como dito anteriormente) e, em seguida, devolvê-lo ao fabricante.

TERMÔMETROS
Os termômetros tradicionais contêm em média 500 mg de mercúrio e representa um risco à saúde em caso de quebra, principalmente para mulheres grávidas e crianças, porque prejudica o crescimento do sistema nervoso do bebê e dos pequenos. É preciso mandá-lo para o lixo tóxico.


FONTE:http://hypescience.com/7-coisas-toxicas-que-voce-nao-deveria-jogar-no-lixo/

sábado, 8 de junho de 2013

Aterros podem gerar energia para 1,5 milhões de pessoas

Um estudo realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), mostra que os aterros sanitários brasileiros possuem um potencial energético suficiente para gerar eletricidade a 1,5 milhão de pessoas. São 280 megawatts (MW) que podem ser produzidos a partir do aproveitamento do biogás, o metano obtido por meio da decomposição do lixo.

Mas para que esse potencial se transforme efetivamente em energia, ainda é necessário um investimento de quase R$ 1 bilhão, segundo o diretor executivo da Abrelpe, Carlos Silva Filho. A estimativa foi feita com base no custo de US$ 5 milhões (R$ 9,87 milhões) para instalação de uma planta média, com capacidade de geração de 3MW.

O estudo, realizado com apoio da EPA (Environmental Protection Agency, a agência ambiental dos Estados Unidos) e da Global Methane Initiative, mostra o potencial de aproveitamento do lixo no Brasil, que em 2011 gerou 198 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos por dia. São 62 milhões de toneladas ao ano, das quais 11% não chegam sequer a ser coletadas. E outros 41% (75 mil toneladas diárias) ainda têm destinação inadequada, indo parar em lixões ou aterros sem condições seguras de proteção ao meio ambiente.

A Abrelpe mapeou todos os 46 projetos brasileiros de redução de emissões de GEE (gases de efeito estufa) com registro na ONU e constatou que 22 deles preveem o aproveitamento energético do biogás. Desse total, apenas dois aterros de São Paulo já produzem eletricidade: o São João, na zona leste da capital paulista, e o Bandeirantes, fechado em 2007, que chegou a receber metade de todo o lixo produzido na capital e possui 40 milhões de toneladas de lixo enterradas – o suficiente para fornecer energia elétrica para 300 mil pessoas.


FONTE: http://www.engenhariae.com.br

Brasil é quarto lugar em ranking de construções sustentáveis

No ano em que a luta contra o desperdício ganhou o topo da agenda ambiental internacional, o mercado brasileiro busca mais um degrau no ranking mundial de construções sustentáveis.

Hoje, o Brasil ocupa o quarto lugar entre os países que mais concentram edificações feitas a partir de critérios ambientalmente adequados. Os Estados Unidos reúnem o maior número de empreendimentos em análise, seguidos pela China e pelos Emirados Árabes Unidos.

Mais de 720 projetos brasileiros aguardavam a certificação internacional, conferida pela organização não governamental internacional chamada Green Building Council (GBC), responsável por estimular as construções verdes no mundo.

Pelo menos 99 edificações no país detêm o selo. A expectativa do governo e da indústria de construção é chegar a 900 projetos para análise da organização até o final do ano.

Caso consiga atingir a meta, o Brasil ocupará a terceira posição na lista dos países com mais edificações ambientalmente projetadas. A construção civil é responsável por alto consumo de recursos naturais e utiliza energia em larga escala, de acordo com números do Conselho Internacional da Construção. Mais de 50% dos resíduos sólidos gerados por atividades humanas são oriundos do setor.

“O conceito de construção sustentável está amadurecendo e se consolidando dentro da cadeia produtiva da construção civil”, avaliou Wagner Soares, gerente de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Para alcançar esse status, engenheiros e arquitetos precisam observar uma série de pré-requisitos e medidas, como a redução do consumo de energia e a prioridade às condições de luminosidade natural e de lâmpadas de baixo consumo, além do uso de aparelhos eletrodomésticos mais econômicos (indicados pelo selo Procel).

“A reforma ainda é um tanto complicada e o custo ainda não é muito baixo. Você tem um aumento de 15%, em média, do custo da construção quando trabalha com sustentabilidade e isso coloca em risco o valor do investimento”, destacou Soares.

Pelas contas do GBC Brasil, esse gasto, que já foi 30% superior ao de obras convencionais, pode significar uma diferença de até 5%.

Wagner Soares destacou que existe uma tendência de barateamento dos gastos ao longo do tempo. A expectativa é que as pessoas adotem, cada vez mais, sistemas ambientalmente sustentáveis. Soares ponderou que o maior investimento ainda impede que esses projetos representem uma realidade frequente no país.

O governo federal, por sua vez, desenvolve ações para estimular programas ambientalmente sustentáveis. O Ministério do Meio Ambiente disponibiliza cursos pela internet sobre procedimentos que podem ser adotados para adequar prédios públicos a esses sistemas de sustentabilidade.

O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida começou há dois anos, com a obrigatoriedade do uso de energia solar em todos os novos empreendimentos destinados às famílias com renda máxima de três salários mínimos. A etapa incluiu 2 milhões de residências, das quais 1,2 milhão para famílias com renda máxima de três salários mínimos.

Técnicos do governo informaram que existem diversas linhas de financiamento para beneficiar esses projetos. Procuradas pela Agência Brasil, as principais instituições financeiras públicas – Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – não apontaram qualquer crédito criado especificamente para essa finalidade.

Os projetos podem ser beneficiados por linhas de crédito que já existiam.A Caixa Econômica Federal não deu informações sobre o assunto.


Fonte: Exame Sustentabilidade

terça-feira, 4 de junho de 2013

Brasileiro cria dispositivo que faz qualquer bicicleta gerar energia



O inventor brasileiro José Carlos Armelin é o responsável pela criação de um dispositivo capaz de gerar energia a partir das pedaladas. O rolo de treino é instalado em qualquer bicicleta e produz eletricidade para manter diversos equipamentos em funcionamento.

“Este produto foi criado para estimular a pratica atividade física dentro de casa e ainda se entreter com a energia elétrica gerada, além é claro de fazer muito bem a saúde”, conta o inventor e professor José Carlos Armelin, mesmo criador da tecnologia sustentável usada há mais de cinco anos pela Banda CO2 Zero, que faz shows com a energia gerada através das pedaladas.

A voltagem gerada pelo sistema é de 14,5 VCC, que, ao passar por um inversor de tensão, é transformada em 115 Volts. Neste formato, a eletricidade pode energizar os eletrônicos residenciais.

O montante produzido por ser utilizado no mesmo instante ou armazenado em baterias para abastecer TVs de LED, aparelhos de som, iluminação, cubos de guitarra, amplificador de voz, games, recarregar celulares, notebooks, iPads, iPhones, Tablets e eletrônicos em geral.

A capacidade total de geração do sistema pode chegar a 150 watts, o suficiente para fazer funcionar um TV LED de 42” ou ainda recarregar 40 celulares ao mesmo tempo. Por depender do esforço físico de quem pedala a bicicleta, a quantidade de eletricidade produzida está diretamente relacionada à ao preparo de quem pedala. Pessoas sedentárias normalmente geram apenas 50 watts, mas depois de treinar poderão alcançar a capacidade total.

Nas escolas este equipamento tem grande aplicação didática, podendo tem ser conceito e funcionamento trabalhado nas aulas de física, matemática e educação ambiental nos temas energia, sustentabilidade e eficiência energética.

O invento vem sendo preparado para atender a academias que queiram economizar na conta de luz. A ideia é permitir que os usuários utilizem suas bicicletas injetar a energia produzida na rede elétrica do estabelecimento, fazendo com que o valor da conta de luz diminua.

Este produto tem a patente requerida no Brasil é já esta sendo comercializado. Mais informações pelo site: www.pedalsustentavel.com.br.


FONTE: http://ciclovivo.com.br




sexta-feira, 17 de maio de 2013

Pioneiro, Mineirão inaugura usina solar

Mineirão de olho na sustentabilidade


Primeiro dos estádios para a Copa que vai produzir energia solar, o Mineirão foi palco ontem da inauguração oficial da Usina Solar Fotovoltaica (USF), capaz de gerar energia para abastecer o equivalente a 900 residências. Toda a produção será transmitida para a rede elétrica da Cemig, e 10% dela voltará para o Mineirão.

Com a USF, o estádio poderá receber o selo de sustentabilidade, o Green Building, exigido pela Fifa para todos os palcos da Copa do Mundo. Segundo o coordenador da Cemig Alexandre Heringer, a usina deve funcionar operacional ligada comercialmente dentro de dois meses, ou seja, até a Copa das Confederações.

“A ideia é que o Mineirão tenha a certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), de sustentabilidade, então os relatórios estão sendo feitos desde o início da obra. Não é só a questão da energia, mas também do reaproveitamento de chuva, da destinação dos resíduos. É um equipamento muito moderno que está seguindo o mais importante, que é a sustentabilidade ambiental”, explicou o secretário extraordinário para a Copa do Mundo, Tiago Lacerda.

A instalação teve um custo de cerca de R$ 10,5 milhões, sendo que 80% foi financiado com recursos do Banco de Desenvolvimento da Alemanha, o Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW). A própria inspiração para a construção também veio da Alemanha, da cidade de Freiburg, considera a capital solar do país. “Teremos o dobro de radiação de Freiburg, a nossa cidade inspiradora”, comemorou Heringer.

“É uma parceria com o governo alemão, que já tem muita experiência nisso, e também foi feita uma visita à Suíça, onde existe esse tipo de ação”, completou Tiago Lacerda.

Para realizar a manutenção do empreendimento, a empresa portuguesa Martifer Solar venceu a licitação feita pelo Governo de Minas e Cemig e ficará responsável. A Martifer também foi a montadora de toda a estrutura.

A USF faz parte de um projeto chamado “Mineirão Solar”, que pretende abastecer também o entorno do estádio, como o Mineirinho e o futuro Centro de Treinamento Esportivo (CTE). A Cemig ainda pretende expandir o projeto. “Temos outros estudos feitos com o CTE e com o Aeroporto de Confins, que inclusive temos um encaminhamento, um estudo, mas ainda não há nada concreto”, explicou Heringer.


FONTE: http://www.otempo.com.br

17 de MAIO - Dia Internacional da Reciclagem

quinta-feira, 16 de maio de 2013

RJ: projeto inédito no mundo produz energia a partir de gás metano do lixo

O lixo vai produzir energia na Baixada Fluminense. Começa a operar em junho um projeto inédito no mundo, que aproveita o gás metano acumulado no antigo aterro sanitário de Gramacho. Até junho do ano passado Gramacho era o maior aterro de lixo da América Latina. Durante quase 35 anos, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, recebeu milhões de toneladas de resíduos do Rio de Janeiro e dos municípios vizinhos.

O fechamento do aterro deixou para trás uma montanha de lixo de 60 metros de altura. O que à primeira vista parecia ser um gigantesco problema ambiental tem agora um fim bem mais nobre. A decomposição da matéria orgânica acumulada nas profundezas gera metano, um gás combustível, também chamado de biogás.

A partir de junho, o aterro de Gramacho passará a ser oficialmente uma usina de energia. Todo o gás metano do aterro será retirado e transportado por tubulações em direção à estação de tratamento, onde o gás será purificado e bombeado até uma refinaria de petróleo. É o primeiro negócio do gênero no mundo. São seis quilômetros de extensão de gasoduto, do aterro até a Refinaria Duque de Caxias. O volume de biogás bombeado a cada dia para a Reduc equivale a todo o gás natural consumido diariamente nas residências e estabelecimentos comerciais de todo o estado do Rio.

O contrato prevê o fornecimento de gás por 15 anos. O aterro tem capacidade para gerar 70 milhões de metros cúbicos de biogás por ano, suficiente para abastecer uma frota de 50 mil carros movidos a gás que rodassem 10 mil quilômetros por ano cada um.

“Toda e qualquer cidade poderia ter, a partir do seu aterro, realmente transformando o biogás em gás, equivalente ao GNV, eu dia melhor que o GNV, inclusive em termos de características, e abastecer uma parte da frota da cidade”, afirma o presidente da empresa operadora do sistema, Manoel Avelino.

São ao todo 300 pontos de captação espalhados pelo aterro. Em cada um deles, o gás do lixo sai na pressão. “O aproveitamento energético de aterro, do gás que é gerado no seu interior, é um dever que todos temos que assumir e providenciar para que possa ser simplesmente o fornecimento de gás para residências próximas, geração de energia no próprio aterro ou até purificação e uso como no gás veicular”, afirma o assessor da Diretoria Técnica e de Logística da Companhia de Limpeza Urbana do Rio, José Henrique Penido.


FONTE: http://g1.globo.com

Fim dos lixões pode levar a problema social, alertam políticos e ambientalista

O fim dos lixões em todo o país, previsto para ocorrer a partir de agosto de 2014, representará um ganho ambiental mas poderá gerar um passivo social. A Lei 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, obriga os municípios a depositarem o lixo em aterros sanitários controlados, o que significa um melhor ordenamento dos resíduos, que deixarão de poluir o meio ambiente, mas ao mesmo tempo representa o fim do trabalho para milhares de catadores.

No estado do Rio de Janeiro, o fechamento do Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, na Baixada Fluminense, em junho do ano passado, às vésperas da Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), provocou uma melhora significativa na qualidade de vida da região, mas deixou milhares de famílias sem a fonte de renda diária. Apesar de ter recebido uma indenização de R$ 14 mil, a maioria dos trabalhadores gastou o dinheiro sem que isso tenha garantido uma nova forma de trabalho. Em todo o estado, a estimativa é que pelo menos 40 mil pessoas vivam diretamente da reciclagem.

O tema foi discutido durante a instalação da Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), criada para investigar a erradicação dos lixões fluminenses. Para o ambientalista Sergio Ricardo, é preciso respeitar o que diz a lei, quando obriga a criação de serviços de coleta seletiva, a fim de absorver os catadores.

“A lei nacional do resíduo sólido está sendo desrespeitada. Estão desativando os lixões, mas mantendo um processo de exclusão com os catadores de material reciclável. Eles não estão sendo indenizados, com exceção de Gramacho, e neste momento estão sem trabalho e sem renda”, disse o ambientalista.

A vice-presidenta da comissão, deputada Aspásia Camargo (PV), destacou a necessidade de se conciliar os ganhos ambientais com o aproveitamento da mão de obra dos catadores. “O problema não é apenas erradicar os lixões, mas também fazer com que o novo modelo de tratamento de lixo seja o melhor possível tecnologicamente e humanamente, aproveitando as pessoas. Esta comissão especial está concentrada nos bolsões de pobreza que estão sofrendo muito com a transição da política de erradicação dos lixões”, declarou.

A presidência da comissão coube à deputada Janira Rocha (PSOL), que defende a inclusão dos catadores por meio de cooperativas. “Na prática, quando a gente vai fiscalizar o que está ocorrendo, os catadores não estão incluídos. Muitos dos recursos que deveriam chegar a eles pelas prefeituras simplesmente somem. O objetivo é fiscalizar o processo de implantação da lei de resíduos sólidos”, disse Janira.

Um dos principais problemas sociais no estado é no entorno do antigo lixão de Itaoca, no município de São Gonçalo, na região metropolitana. Depois que o local foi fechado, em fevereiro do ano passado, 786 famílias perderam o seu sustento, segundo denunciou o ex-catador Adeir Albino da Silva. “A situação é a pior possível. Muitas pessoas estão doentes, perderam a força para trabalhar, mas não se aposentaram. É uma verdadeira calamidade pública. Tiraram o lixão e não nos falaram nada. Não temos mais o lixo para reciclar. A situação é de abandono e de caos total. Estamos na mais pura miséria”, denunciou.

A ex-catadora Sílvia Maria, que de uma hora para outra perdeu a sua fonte de de dinheiro, defende que haja pelo menos uma indenização. “A gente está correndo atrás de uma indenização que pelo menos possa dar para um carrinho de pipoca ou de hambúrguer. Eu não tenho como pagar o INSS para me aposentar. De onde eu vou tirar esse dinheiro, se não tem como?”, indagou Sílvia Maria, que sobrevive com cerca de R$ 70 que recebe do Programa Bolsa Família, além de doações de roupas e comida entregues por vizinhos e igrejas.

FONTE: http://www.jb.com.br

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Tomada solar recarrega aparelhos na janela


Tomada solar que recarrega aparelhos na jalena

A janela da sua casa pode parecer um lugar improvável para recarregar o celular, mas uma equipe de designers industriais tornou essa opção viável. Eles criaram um carregador portátil que, quando afixado no vidro na presença da luz do sol, é capaz de produzir eletricidade com ajuda de um conversor.

O aparelho possui painéis solares em um dos lados e conta com baterias de íons de lítio, que armazenam a energia convertida. São necessárias de cinco a oito horas por dia para uma carga completa. Segundo a firma Kyuho Song & Boa Oh, a ideia do produto é expandir as alternativas para recarregar o celular e outros gadgets sem complicação. Afinal, nem sempre é fácil encontrar tomadas disponíveis por aí.

Mas calma, o projeto ainda não chegou às vias comercias de fato. Seus criadores esclarecem ao site Yanko Design que trata-se de um produto conceitual que ainda precisa de melhorias técnicas para atingir escala comercial.


FONTE: http://exame.abril.com.br

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Rio quer fechar lixões até agosto do próximo ano

Rio de Janeiro – A meta de fechar todos os lixões até agosto do ano que vem, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), certamente será alcançada no Rio de Janeiro. A garantia é do superintendente de Políticas de Saneamento da Secretaria de Estado de Ambiente do Rio, Victor Zveibil.

Segundo disse hoje (26) o superintendente, os 19 aterros sanitários já em funcionamento no estado e mais oito em processo de construção serão suficientes para suprir as necessidades de todos os 92 municípios fluminenses.

“No Rio de Janeiro, temos algo como 17 lixões em funcionamento, com resíduos sólidos sem nenhuma preparação anterior do solo, mas eles representam apenas 5% dos resíduos sólidos gerados no estado. Na verdade, 95% dos resíduos gerados já estão indo para aterros sanitários. Estamos falando de municípios pequenos, que precisam regionalmente de consórcios e implementação desses aterros”.

Em 2012, havia cerca de 50 lixões no estado do Rio, segundo Zveibil, que participou hoje, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, do lançamento do Manual de Boas Práticas no Planejamento da Gestão dos Resíduos Sólidos, que vai servir de apoio aos municípios fluminenses. O manual foi elaborado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Sólidos Especiais (Abrelpe).

Para o superintendente, o fechamento dos lixões em tempo hábil no estado está relacionado à criação de consórcios entre os municípios e arranjos regionais. O Rio já tem cinco consórcios formalizados entre municípios e oito em vias de serem formados. Além disso, garantiu que os lixões fechados serão remediados até 2016. A remediação inclui cobertura da área com argila e grama, e instalação de infraestrutura para captação de chorume e gás.

“Os aterros não são para atender a um único município, pois, se não se tornam viáveis economicamente, muitas vezes voltam a ser lixão, porque as prefeituras não têm recursos para mantê-los adequadamente. Em conjunto, os municípios podem financiar essa operação terceirizada do aterro a custos menores para cada um”.

Para o diretor da Abrelpe, Carlos Silva Filho, o estado do Rio está muito avançado na disposição final de resíduos, mas disse que fechar e remediar lixões não basta.

“Precisamos ter um pensamento abrangente e viabilizar alternativas que já existem, como recuperação de matéria e aproveitamento do biogás, recuperação energética dos resíduos sólidos, reciclagem com recuperação de materiais, um sistema eficiente de separação na fonte e coleta seletiva. Temos várias frentes para avançar”.

Zveibel também defende a incorporação dos catadores ao sistema de reciclagem. “Neste ano, pretendemos alcançar 100% dos municípios com o programa de coleta seletiva solidária que faz a inclusão social de catadores”, comentou. Ele alertou ainda para a falta de uma política nacional que viabilize a logística reversa, que garante o descarte adequado de produtos usados.

“O descarte de lâmpadas fluorescentes, resíduos de eletroeletrônicos, medicamentos, por exemplo, ainda dependem de acordos setoriais nacionais, pois incidem sobre os custos de produção das empresas”, disse ele. “O que não impede que se criem alternativas locais”, ressaltou.

A Lei 11.305, de 2010, determina que todos os municípios tenham um plano de gestão de resíduos sólidos a fim de ter acesso a recursos financeiros do governo federal para investimento no setor.


FONTE: http://www.investvidanews.com.br

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Próxima crise econômica pode ser causada por "bolha de carbono"

Relatório aponta que as reservas de combustíveis fósseis estariam supervalorizadas, já que muitos desses recursos não poderão ser explorados se forem respeitados os acordos climáticos internacionais

Pesquisadores da iniciativa Carbon Tracker e do Instituto de Pesquisas Grantham divulgaram nesta semana um relatório explicando como entre 60% e 80% das reservas de carvão, petróleo e gás natural apresentadas pelas grandes companhias do setor na verdade nunca poderão ser aproveitados por causa de tratados climáticos internacionais. Assim, o valor dessas empresas estaria supervalorizado, representando uma ‘bolha’ financeira que pode vir a estourar, causando uma nova crise econômica mundial. O documento recebeu o apoio de diversas entidades, como o HSBC, Standard and Poor's e a Agência Internacional de Energia (AIE). 

“Investidores inteligentes já podem ver que apostar em companhias que são extremamente dependentes das reservas de combustíveis fósseis está se tornando bastante arriscado. Nosso relatório levanta sérias questões sobre a capacidade do sistema financeiro de agir sobre o risco de longo prazo dessa indústria, já que a única medida utilizada para avaliar os riscos trata-se da comparação dentro do mesmo setor”, afirma o ex-diretor de economia do Banco Mundial, Nicholas Stern, um dos autores do relatório e atualmente professor da London School of Economics.

O relatório afirma que cerca de 25% das reservas mundiais de combustíveis fósseis está listada em bolsas, um total de 762GtCO2. Para se manter o aquecimento global abaixo dos 2ºC, como pedem tratados climáticos internacionais já em vigor, o máximo que pode ser queimado, de acordo com os pesquisadores, seria algo entre 125GtCO2 e 225GtCO2. Mesmo se fossem utilizadas novas tecnologias, como a captura e armazenamento de carbono (CCS), apenas mais 125GtCO2 estariam liberados para o uso.

Segundo James Leaton, diretor de projetos da Carbon Tracker, a grande ameaça está na visão de curto prazo que predomina nos mercados. “Analistas afirmam que você deve seguir no trem até o momento em que ele começa a cair do desfiladeiro. Cada um deles acredita que é inteligente o bastante para abandonar o trem antes que seja tarde, mas pode ser que todos acabem querendo sair pela porta ao mesmo tempo. É isso que estoura uma bolha e provoca a quebra dos mercados.”

Stern salienta ainda que ao invés de estarem se prevenindo desse tipo de situação, as companhias estão investindo mais e mais nos combustíveis fósseis. “As 200 maiores empresas do setor gastaram US$ 674 bilhões em 2012 para encontrar e explorar novas reservas, uma quantia equivalente a 1% do PIB mundial. Todo esse dinheiro pode estar sendo gasto em atividades que não poderão ser realizadas.”

O documento destaca que o risco tem crescido a cada ano e que os investidores, empresas e governos não estão se dando conta do impacto que a mudança para uma economia de baixo carbono terá sobre o mercado financeiro.

Os pesquisadores apresentam uma série de recomendações para evitar a crise da bolha do carbono. 

Ministros de Finanças deveriam iniciar um processo internacional para incorporar as mudanças climáticas no gerenciamento de riscos dos mercados. Além disso, agentes reguladores deveriam obrigar as companhias a deixarem informações transparentes e acessíveis sobre emissões de gases do efeito estufa relacionadas às suas atividades.

Para os investidores, o relatório aconselha um maior engajamento na cobrança das responsabilidades climáticas das empresas. Analistas e agências de avaliação deveriam apresentar com maior detalhe e levar mais em conta os riscos climáticos presentes nos negócios. 

“Investidores institucionais são atualmente incentivados a buscar os melhores resultados no mercado, em vez de buscarem entender os valores e os riscos envolvidos. Mais indicadores financeiros deveriam ser postos em prática para facilitar o acesso às informações sobre os riscos climáticos”, declarou Leaton.

Esse não é o primeiro estudo a levantar a preocupação com a “bolha de carbono”. Em fevereiro, a Smith School of Enterprise and the Environment, da Universidade de Oxford, lançou um programa para avaliar o tema. 

“Os investidores continuam a empregar centenas de bilhões em setores poluidores e insustentáveis. Em muitos casos esses investimentos não valerão o que os investidores esperam”, afirmou Hon John Gummer, presidente do comitê de Mudanças Climáticas da Smith School.

O programa deve durar quatro anos e pretende detalhar o risco potencial dos investimentos em setores com alta concentração de dióxido de carbono, como carvão, petróleo e aço.

Fonte: Instituto Carbono Brasil

MMA orienta sobre obras sustentáveis

Proposta é difundir práticas de construções e reformas que gerem economia e durabilidade dentro dos novos conceitos de habitação

Para quem está pensando em construir ou reformar, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) disponibiliza uma cartilha que traz orientações sobre como fazer moradias sustentáveis que gerem economia e durabilidade. O objetivo é difundir práticas de obras sustentáveis aos consumidores, permitindo a otimização dos recursos financeiros e naturais investidos.

A publicação “Construções e Reformas Particulares Sustentáveis” faz parte da série Cadernos de Consumo Sustentável, do MMA. A BASF, empresa de químicos para construção, colaborou na elaboração deste volume. Essa parceria permitirá a distribuição de 100 mil exemplares em todo o país.
De forma bem didática, a publicação traz um mapa que mostra, em cada cômodo da casa, quais são as opções para execução de uma obra dentro dos conceitos de sustentabilidade. Além disso, o caderno aponta quais são as melhores disposições dos ambientes em uma residência para garantir o grau adequado de insolação e ventilação natural de cada lugar.

A publicação aponta o desafio que a sociedade moderna enfrenta: introduzir na área urbana um novo conceito de habitação e construção, que ofereça mais qualidade de vida aos habitantes das grandes cidades com menor impacto ao meio ambiente. Uma das alternativas para alcançar esse objetivo é praticar o consumo sustentável, usando com mais eficiência os recursos e os materiais necessários para a construção ou reforma e diminuindo, assim, o desperdício.

Também é importante desenvolver projetos que utilizem a iluminação e a ventilação naturais e outras vantagens que o meio ambiente provê. A sustentabilidade está diretamente ligada aos “3 Rs”: reduzir, reutilizar e reciclar. Essas ações podem estar presentes em uma obra sustentável.

Melhor opção

De acordo com dados da cartilha, uma casa ou prédio sustentável gera uma economia de aproximadamente 30% em sua manutenção, gasta menos água e energia elétrica e tem uma vida útil e acessibilidade muito maiores. O uso de material reciclado em lugar de produtos novos também poderá trazer economia.

Outro aspecto positivo é que, atualmente, as moradias sustentáveis estão em alta no mercado imobiliário. Esses imóveis são, em média, de 10% a 30% mais valorizados. Reformas que tornem imóveis antigos mais eficientes também se beneficiam dessa valorização extra.

Dicas sustentáveis

As dicas da publicação para tornar a obra sustentável vão desde o projeto até o descarte dos resíduos sólidos. Durante a elaboração do projeto, por exemplo, se possível preserve as espécies nativas existentes no terreno, pois elas garantem a estabilidade do solo e refrescam o ambiente. Outra dica é optar pela iluminação natural. Além de proporcionar economia de energia, é muito mais agradável do que a iluminação artificial. A cartilha sugere, ainda, utilizar coberturas verdes, dependendo do clima da região em que a casa está localizada. Esse tipo de cobertura proporciona melhoria do conforto térmico e ajuda na retenção de águas pluviais.

Quando for escolher os materiais de construção, a indicação é evitar o uso de materiais prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. A pintura da casa, por exemplo, pode ser feita com tintas à base de água, pois elas proporcionam isolamento, proteção contra corrosão, resistência à ação da maresia e evitam bactérias, fungos e algas em regiões úmidas. Ao usar madeira, a dica é priorizar o uso da certificada, que garante que o produto foi extraído de forma correta e é proveniente de florestas com manejo adequado.

Segundo o caderno, nas áreas externas, a proposta é valorizar os elementos naturais no tratamento paisagístico e o uso de espécies nativas. Também é indicado utilizar reciclados da construção e pavimentação permeável. Prefira o piso externo intertravado, feito de material prensado e que possui vida útil longa e baixo custo de manutenção.

Como economizar

Para economizar energia, a sugestão é a utilização de iluminação de longa vida e baixo custo. Outra solução que ajuda a economizar energia elétrica é a instalação de um “dimmer”, dispositivo que regula a intensidade luminosa, e de sensores de presença nos ambientes. Na hora de equipar a residência, é importante ficar atento ao comprar os eletrodomésticos. A dica é verificar a etiqueta PROCEL (Selo Procel Eletrobras de Economia de Energia), que indica o consumo energético dos aparelhos, e optar por aqueles mais eficientes.

Já para economizar água, reaproveite a água da chuva. Construa cisternas para armazenagem e utilize a água para regar jardins, lavagem de pátios, etc. Utilize também dispositivos economizadores de água: torneiras, bacias sanitárias e chuveiros com tecnologias que proporcionam a diminuição do consumo de água.

Lixo no lugar certo

A publicação também orienta sobre o descarte correto dos resíduos sólidos, que neste caso, são compostos em sua maioria por sobras das obras. Durante a reforma ou construção, já separe espaços, na residência, para separação adequada de resíduos. Ao contratar a caçamba para entulhos, procure saber se a empresa descarta os resíduos corretamente.

Certifique-se que a obra esteja de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, do MMA, que prevê a destinação correta do lixo, incentivando a reciclagem e a sustentabilidade. A publicação reforça que a estimativa é que mais de 50% dos resíduos sólidos gerados pelo conjunto de atividades da sociedade sejam provenientes da construção.



Fonte: Instituto Carbono Brasil.

Catar constrói sua primeira casa com consumo quase zero de energia


Você já pensou em morar em uma casa com todos os confortos da vida moderna e que ainda assim consumisse cerca de 50% menos energia do que uma residência comum? Essa alternativa já está virando realidade em alguns locais do mundo como a Alemanha e nas nações escandinavas, e agora chegou a vez do Catar.

O país lançou nesta segunda-feira (22), em Doha, a primeira habitação com consumo quase zero de energia. Apesar de oferecer todas as facilidades de uma moradia comum, a ela consome menos de 50% da energia e da água de uma casa regular.

A residência, que tem 225 metros quadrados, começou a ser construída em agosto de 2012, e após oito meses de construção, ficou pronta, tendo custado cerca de 16% a mais do que uma habitação convencional.

Para gerar essa economia energética e hídrica, a residência apresenta várias tecnologias ‘verdes’, como placas fotovoltaicas que convertem a luz solar em eletricidade, sistemas de irrigação alternativos, reciclagem de águas cinzas (residuais), e o uso sustentável de espécies de árvores e plantas locais para o paisagismo.

Segundo os desenvolvedores do projeto, atualmente há cerca de 25 mil residências desse tipo no mundo, comumente chamadas de Passivhaus - termo alemão para 'casa passiva' -, principalmente em países escandinavos e na Alemanha,onde o projeto foi originalmente concebido. Entretanto, no caso da moradia catariana, diferentemente de suas similares em países frios, o desafio foi conseguir resfriar a casa com um consumo muito baixo de energia.

Para analisar se há de fato uma redução no consumo de água e energia em relação a residências convencionais, foi construída uma habitação exatamente igual ao lado da Passivhaus, que, no entanto, não oferece as tecnologias de redução de consumo desta.

Os testes serão conduzidos durante um ano e meio, nos primeiros seis meses com as moradias desocupadas. Nos últimos 12 meses, elas serão ocupadas por duas famílias de tamanhos similares, com pelo menos um filho. As famílias devem se mudar para as residências no segundo semestre de 2013.

“Estamos medindo e monitorando todos os subsistemas de todas as casas para que possamos testar o desempenho quando estiverem desocupadas por seis meses e mais tarde com ocupantes por um ano”, colocou Alex Amato, do Conselho de Construção Verde do Catar (QGBC).

“Esse é um dia histórico para a indústria da construção do Catar. Com a abertura do primeiro Caso de Estudo Passivhaus do Catar, abrimos caminho para um futuro mais sustentável para as gerações vindouras”, explicou Issa al-Mohannadi,presidente do QGBC e da Autoridade Turística do Catar (QTA).

“Ao testar as soluções de eficiência energética, apoiamos a mudança do Catar de uma economia de carbono para uma economia baseada no conhecimento em sintonia com a Visão Nacional do Catar de 2030”, concluiu al-Mohannadi.



Fonte: Jéssica Lipinski - Instituto CarbonoBrasil



quinta-feira, 18 de abril de 2013

SunEdison e Petrobras assinam acordo para construir usina fotovoltaica

A SunEdison, empresa especializada no fornecimento de energia solar e subsidiária da MEMC Electronic Materiais, assinou um acordo com a Petrobras para construir uma das maiores usinas fotovoltaicas do Brasil. A construção será em Alto do Rodrigues, Rio Grande do Norte. Assim que finalizada, a SunEdison realizará a operação assistida. A energia gerada será destinada ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

A planta terá capacidade instalada de 1,1 MW e será construída em terreno adjacente à Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira que pertence à Termoaçu S.A., cujo acionista majoritário é a Petrobras. A expectativa é de que esta usina gere 1,65 GWh por ano, evitando a emissão de 380 toneladas de carbono (base: geração a gás natural).

A construção da usina faz parte de uma iniciativa liderada pela petroleira brasileira dentro do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Esse projeto compreende ainda a construção de uma plataforma experimental (usina modelo), com capacidade para gerar 10 kW, no Laboratório de Eletrônica de Potência e Energias Renováveis do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e conta com a parceria do Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), localizado em Natal (RN).

A perspectiva é a expansão da rede de laboratórios para teste e certificação de equipamentos, a melhoria de dados públicos sobre geração de energia solar fotovoltaica, bem como a formação de profissionais de níveis técnico e superior dedicados a esta área.

“Estamos contentes em colaborar com a Petrobras, empresa de energia líder no Brasil, nesse ambicioso projeto de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel, cujo objetivo é facilitar o desenvolvimento da energia solar e o crescimento da indústria fotovoltaica no país. Esse acordo demonstra nosso compromisso com o mercado brasileiro. Estamos ansiosos para expandir nosso relacionamento com a Petrobras e ajudar a diversificar a matriz energética do Brasil”, disse o gerente geral da SunEdison para a América Latina e Norte da Ásia, Pancho Pérez.

Aproximadamente, 50 pessoas trabalharão na construção da usina, cujo início das operações está previsto para o final deste ano. A usina será construída com tecnologia da SunEdison. Os 3.672 módulos solares fotovoltaicos multi-cristalinos Silvantis™ de 290 watts serão instalados com orientadores solares A90 projetados pela SunEdison.

A SunEdison foi classificada como uma das principais fornecedoras de energia solar em 2012. Desde dezembro, a empresa fornece 989 MW de energia solar interligada ao redor do mundo e a combinação única de inovação de produto, desenvolvimento de projeto e gerenciamento contínuo de ativos e serviços. A empresa atua na América Latina desde 2010, com escritórios no Chile, Brasil e México.


Fonte: Redação Revista TN Petróleo

terça-feira, 16 de abril de 2013

Polícia de Santos utiliza bicicletas de PET para patrulhar


A Guarda Municipal da cidade de Santos, em São Paulo, está testando o uso de bicicletas sustentáveis, feitas a partir de garrafas PET, para realizar a patrulha policial na orla, na ciclovia e na faixa de areia do município.

Três exemplares da bike ecológica estão sendo utilizados, de forma experimental, por membros da corporação. A ideia é que eles testem se o sistema de suspensão e o assento das magrelas atendem às exigências diárias da Guarda Municipal de Santos.

As bicicletas de PET serão testadas até 25/04. Se aprovadas, integrantes da corporação se reunirão com o fabricante das bikes sustentáveis para apontar ajustes necessários - como, por exemplo, a instalação de suporte para a tonfa, espécie de cassetete de madeira usado pelos policiais de Santos.

De acordo com o fabricante da bicicleta, a cada 20 unidades de garrafa PET é possível produzir um quadro de bike, que tem aproximadamente 5 kg e capacidade 20 vezes maior, suportando até 100 kg.



FONTE: http://www.construirsustentavel.com.br

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Governo de SP anuncia isenção de imposto para indústrias eólica e solar

Levantamento sobre o potencial solar do Estado aponta que poderia ser produzida a energia suficiente para abastecer 4,6 milhões de residências

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou nesta quarta-feira (03/04) um decreto que estabelece o diferimento e suspensão do imposto para a cadeias produtivas dos setores eólico e solar no Estado. Na ocasião, também foi apresentado o “Levantamento do Potencial de Energia Solar Paulista”, que aponta que São Paulo tem um potencial para produzir 12 TWh/ano, o suficiente para abastecer 4,6 milhões de residências.

A isenção tributária, a princípio, era válida apenas para a cadeia de produtos termossolar, mas os benefícios serão estendidos também para os fotovoltaicos. “Termossolar era o que tinha quando o decreto foi solicitado, mas por isonomia isso será estendido automaticamente para o fotovoltaico. Claro que tem que fazer um novo decreto, mas é um assunto que não padece de discussão”, disse o subsecretário Milton Flavio.

Segundo o secretário de Energia, José Aníbal, o estudo aponta projetos solares podem ser instalados praticamente em todo o Estado, mas que as regiões de Barretos, Araçatuba e São José do Rio Preto são as que apresentam a maior incidência de sol.

A medida faz parte de um plano do Governo de São Paulo para ampliar a participação de fontes renováveis na matriz energética do estado. O percentual atual é de 56%, mas a expectativa é de um aumento para 69%, meta classificada como "ousada" por José Aníbal, até 2020. 

Por Maria Domingues


FONTE: http://www.jornaldaenergia.com.br

Itaipu incentiva projeto que busca enriquecer silício para fabricação de painéis solares

Projeto de 1 bilhão de euros entra em fase de estruturação de viabilidade econômica

Até dezembro, a Itaipu Binacional pretende finalizar um estudo de viabilidade econômica que objetiva estruturar a implantação de unidade fabril no Brasil capaz de enriquecer silício para fabricação de painéis fotovoltaicos.

Segundo o diretor de Energias Renováveis de Itaipu, Cícero Bley, o projeto é resultado de um estudo prévio feito pelo Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), em parceria com a empresa alemã Centrotherm. Em discussão há 3 anos, o projeto entra em fase de estudos de viabilidade econômica. O investimento estimado é de 1 bilhão de euros.

A ideia é que a planta seja instalada entre as cidades de Foz do Iguaçu (PR), no Brasil, e Hernandárias, no Paraguai. A fabrica será projetada para produzir, inicialmente, 636MWh/pico em potência de painéis. Para tanto, seriam consumidas 6 mil toneladas de quartzo, matéria prima utilizada na fabricação de silício.

A possibilidade de enriquecer silício em grau solar abrirá caminho para que os painéis fotovoltaicos sejam produzidos no país, o que reduziria o custo do MWh solar. De acordo com Bley, o Brasil é o maior produtor de quartzo do mundo, cerca de 230 mil toneladas ano, o que dá garante uma certa competitividade em se tratando de matéria prima.

Atualmente, o quartzo é exportado para ser enriquecida em outros países. Nesse processo, cada quilo de quartzo volta ao Brasil valorizado mil vezes, segundo Bley. Isso faz com que os custos da energia solar fiquem altos, inviabilizando o desenvolvimento da fonte por aqui.

Assim que o estudo de viabilidade econômica do projeto estiver concluído, a Itaipu Binacional convocará os investidores para captar os recursos necessários para a construção da fábrica em Foz do Iguaçu. "Com isso colocaríamos a energia solar brasileira na mesa de negociações do mundo", afirmou Bley.

O objetivo final é que, a partir da fábrica de silício, se desenvolva toda a cadeia industrial solar, desde produção de vidro e alumínio, até transformadores e inversores solares.

No futuro, os painéis a serem produzidos no Brasil terão como destino, além do atendimento local, a comercialização para mercados da América do Sul.

De acordo com Bley, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), bem como o Governo do Estado do Paraná entraram como sócia no projeto. A futura fábrica contará com a energia elétrica de Itaipu no processo industrial.


Por Wagner Freire, de Foz do Iguaçu (PR)


FONTE: www.jornaldaenergia.com.br

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Energia Solar no Maracanã



O novo Maracanã vai realmente usar energia solar após as obras para a Copa do Mundo de 2014. A iniciativa é resultado da parceria entre a empresa de energia Light, a EDF Electricité de France, a maior produtora e distribuidora de energia da França, e o governo carioca.


Para que isso seja possível serão instalados painéis fotovoltaicos na cobertura do estádio, o que permitirá a geração de cerca de 400 KWp em energia limpa, o equivalente ao consumo de 200 residências. O investimento é de R$ 6 milhões, totalmente privado. A Light assumirá o investimento para implantação e manutenção destas placas.

Os benefícios desse novo recurso devem ser expandidos para outras instalações do complexo. A previsão é que o Maracanãzinho, o Parque Aquático Júlio de Lamare e o Estádio de Atletismo Célio de Barros também sejam beneficiados pelo sistema.

Além da alimentação por energia solar, o Maracanã também fará captação de água de chuva, com a intenção de diminuir em 50% o consumo para irrigação do gramado, e em até 30% o uso na instalação toda. Além disso, a iluminação será feita com lâmpadas de led, as escadas e elevadores serão inteligentes, e o equipamentos de ar-condicionado serão econômicos.



FONTE: www.maracanaonline.com.br

Projeto prevê semáforos movidos a energia solar e eólica em Maceió

O projeto aguarda agora votação em plenário


O vereador Silvio Camelo (PV) apresentou um projeto de lei para que os semáforos destinados à sinalização de trânsito em Maceió usem preferencialmente a energia solar ou eólica como fonte de energia. O parecer favorável ao projeto já foi apresentado pela vereadora Silvania Barbosa (PPS) que concordou com a proposta e avaliou que a iniciativa pode ser o primeiro passo rumo à mudança na matriz energética dos órgãos públicos. O projeto aguarda agora votação em plenário.

De acordo com o vereador Silvio Camelo, o município optará, progressivamente, sempre que possível, por fontes de energia limpa, renovável e segura, com especial atenção para o uso da energia solar e dos biocombustíveis. “Os equipamentos serão dotados de células fotovoltaicas para a conversão de raios solares em energia elétrica. A energia será armazenada em baterias próprias para tal finalidade”, afirmou, lembrando que a geração de energia limpa ajuda o meio ambiente.

Segundo o vereador, a opção pela energia solar é indicada, como redução dos custos, pois os semáforos são equipamentos que consomem muita energia, ficam ligados durante todo o dia e parte da noite. E esta opção também seria mais viável em casos de blackout, falta de energia, pois os equipamentos continuariam a funcionar.

O projeto define que tais semáforos deverão ser instalados nas ruas e avenidas onde houver condições técnicas para tal, sendo que os semáforos convencionais, atualmente instalados, deverão ser substituídos progressivamente por semáforos dotados da nova tecnologia, à base de 20% do total existente.


FONTE: http://www.maceioagora.com.br

Enersolar 2013: Maior, Melhor e mais importante!


II FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIAS PARA ENERGIA SOLAR

Pesquisas indicam que daqui a 20 anos o mundo vai consumir 50% mais energia do que hoje e, no Brasil, este número será muito parecido. Em um planeta de recursos naturais limitados e assombrado pelo aquecimento global, os investimentos em fontes renováveis de energia recebem cada vez mais atenção dos governos e da iniciativa privada.

Os governos federal, estaduais e municipais já iniciaram várias iniciativas visando redução de juros e impostos que incentivam um desenvolvimento acelerado do setor nos próximos anos.

A edição 2012 da Enersolar + Brasil - Feira Internacional de Tecnologias para Energia Solar pode ser considerada um marco para a energia solar no Brasil, devido a presença maciça de tecnologias brasileiras e internacionais, que encontraram muitas possibilidades de desenvolvimento, projetando um grande crescimento tanto nas tecnologias de aquecimento solar, quanto nas de energia Fotovoltaica.

A Enersolar +Brasil 2012 contou com um público especializado e propiciou um grande número de contatos e fechamentos de acordos importantes para o futuro das energias renováveis no País.

Para a edição 2013, é esperado um grande aumento em relação a edição anterior, propiciando aos expositores ainda mais oportunidades, contribuindo para amenizar os efeitos indesejados da emissão de gases estufa na atmosfera.

Simultaneamente a Enersolar + Brasil 2013, ocorrerão 2 feiras de sucesso que trazemos da Itália, a GREENERGY e EÓLICA BRASIL SMALL WIND a terceira edição do Ecoenergy - Congresso Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para a Geração de Energia que debaterá as alternativas e caminhos para o uso das energias renováveis.

Se sua empresa está ligada às tecnologias limpas e renováveis para geração de energia, reserve já a sua área para a edição 2013 e tenha ainda mais sucesso.



FONTE: http://www.feiraecoenergy.com.br

terça-feira, 2 de abril de 2013

Conserve seu Planeta


Coleta de lixo no Brasil


Peixe-Boi da Amazônia garante equilíbrio do ecossistema


Desmatamento volta crescer




Olá,

Há alguns anos o governo vinha conseguindo reduzir o desmatamento na Amazônia. Agora em 2013, poucos meses depois de o Brasil comemorar o menor índice dedesmate já registrado, ele voltou a crescer. Você sabe porquê?

A pecuária e a produção extensiva de grãos vêm dizimando o pouco que nos sobrou de floresta nativa. Além disso, os governantes fizeram uma parceria com a bancada do agronegócio no Congresso, que só quer a destruição florestal e o crescimento econômico a todo custo. Os resultados dessa aliança ruralista é a destruição do que resta de verde no país.

Assine a Petição

Os setores da soja e da carne já começaram a aderir a uma política de desmatamento zero, que não admite mais o argumento de que é preciso desmatar para continuar crescendo. Precisamos transformar essa visão também junto aos políticos brasileiros.

Por esse motivo, agora é o momento de a sociedade civil se juntar para reverter esse quadro de destruição florestal e exigir do poder público uma política não só para impedir a retomada do desmatamento, mas também para extingui-lo de nossa História.

Você pode ajudar a mudar de vez o cenário brasileiro. Exerça sua cidadania. Junte-se a nós para proteger nossas florestas.

Ajude o Greenpeace a proteger o planeta


FONTE: GREENPEACE




POLTRONAS ECOLÓGICAS


A designer sul-africana Katie Thompson criou a coleção 'Recreate', marca requintada de peças recicladas, baseada nas preocupações atuais como o acúmulo de lixo.

Nessa coleção Katie combina o artesanato com materiais usados, como malas, dando uma nova utilidade aos itens. Transformando-os em poltronas de linho ou porta-objetos.

Além de malas antigas Katie também reaproveita máquinas de escrever, garrafas, guarda-chuvas, baldes, manequins, batente de portas antigas e outras peças de lixo descartado.

Um trabalho magnífico e que respeita a natureza.
1.jpg

3.jpg
4.jpg
8.jpg
9.jpg
10.jpg
11.jpg
12.jpg





FONTE: http://lounge.obviousmag.org