sexta-feira, 26 de abril de 2013

Próxima crise econômica pode ser causada por "bolha de carbono"

Relatório aponta que as reservas de combustíveis fósseis estariam supervalorizadas, já que muitos desses recursos não poderão ser explorados se forem respeitados os acordos climáticos internacionais

Pesquisadores da iniciativa Carbon Tracker e do Instituto de Pesquisas Grantham divulgaram nesta semana um relatório explicando como entre 60% e 80% das reservas de carvão, petróleo e gás natural apresentadas pelas grandes companhias do setor na verdade nunca poderão ser aproveitados por causa de tratados climáticos internacionais. Assim, o valor dessas empresas estaria supervalorizado, representando uma ‘bolha’ financeira que pode vir a estourar, causando uma nova crise econômica mundial. O documento recebeu o apoio de diversas entidades, como o HSBC, Standard and Poor's e a Agência Internacional de Energia (AIE). 

“Investidores inteligentes já podem ver que apostar em companhias que são extremamente dependentes das reservas de combustíveis fósseis está se tornando bastante arriscado. Nosso relatório levanta sérias questões sobre a capacidade do sistema financeiro de agir sobre o risco de longo prazo dessa indústria, já que a única medida utilizada para avaliar os riscos trata-se da comparação dentro do mesmo setor”, afirma o ex-diretor de economia do Banco Mundial, Nicholas Stern, um dos autores do relatório e atualmente professor da London School of Economics.

O relatório afirma que cerca de 25% das reservas mundiais de combustíveis fósseis está listada em bolsas, um total de 762GtCO2. Para se manter o aquecimento global abaixo dos 2ºC, como pedem tratados climáticos internacionais já em vigor, o máximo que pode ser queimado, de acordo com os pesquisadores, seria algo entre 125GtCO2 e 225GtCO2. Mesmo se fossem utilizadas novas tecnologias, como a captura e armazenamento de carbono (CCS), apenas mais 125GtCO2 estariam liberados para o uso.

Segundo James Leaton, diretor de projetos da Carbon Tracker, a grande ameaça está na visão de curto prazo que predomina nos mercados. “Analistas afirmam que você deve seguir no trem até o momento em que ele começa a cair do desfiladeiro. Cada um deles acredita que é inteligente o bastante para abandonar o trem antes que seja tarde, mas pode ser que todos acabem querendo sair pela porta ao mesmo tempo. É isso que estoura uma bolha e provoca a quebra dos mercados.”

Stern salienta ainda que ao invés de estarem se prevenindo desse tipo de situação, as companhias estão investindo mais e mais nos combustíveis fósseis. “As 200 maiores empresas do setor gastaram US$ 674 bilhões em 2012 para encontrar e explorar novas reservas, uma quantia equivalente a 1% do PIB mundial. Todo esse dinheiro pode estar sendo gasto em atividades que não poderão ser realizadas.”

O documento destaca que o risco tem crescido a cada ano e que os investidores, empresas e governos não estão se dando conta do impacto que a mudança para uma economia de baixo carbono terá sobre o mercado financeiro.

Os pesquisadores apresentam uma série de recomendações para evitar a crise da bolha do carbono. 

Ministros de Finanças deveriam iniciar um processo internacional para incorporar as mudanças climáticas no gerenciamento de riscos dos mercados. Além disso, agentes reguladores deveriam obrigar as companhias a deixarem informações transparentes e acessíveis sobre emissões de gases do efeito estufa relacionadas às suas atividades.

Para os investidores, o relatório aconselha um maior engajamento na cobrança das responsabilidades climáticas das empresas. Analistas e agências de avaliação deveriam apresentar com maior detalhe e levar mais em conta os riscos climáticos presentes nos negócios. 

“Investidores institucionais são atualmente incentivados a buscar os melhores resultados no mercado, em vez de buscarem entender os valores e os riscos envolvidos. Mais indicadores financeiros deveriam ser postos em prática para facilitar o acesso às informações sobre os riscos climáticos”, declarou Leaton.

Esse não é o primeiro estudo a levantar a preocupação com a “bolha de carbono”. Em fevereiro, a Smith School of Enterprise and the Environment, da Universidade de Oxford, lançou um programa para avaliar o tema. 

“Os investidores continuam a empregar centenas de bilhões em setores poluidores e insustentáveis. Em muitos casos esses investimentos não valerão o que os investidores esperam”, afirmou Hon John Gummer, presidente do comitê de Mudanças Climáticas da Smith School.

O programa deve durar quatro anos e pretende detalhar o risco potencial dos investimentos em setores com alta concentração de dióxido de carbono, como carvão, petróleo e aço.

Fonte: Instituto Carbono Brasil

MMA orienta sobre obras sustentáveis

Proposta é difundir práticas de construções e reformas que gerem economia e durabilidade dentro dos novos conceitos de habitação

Para quem está pensando em construir ou reformar, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) disponibiliza uma cartilha que traz orientações sobre como fazer moradias sustentáveis que gerem economia e durabilidade. O objetivo é difundir práticas de obras sustentáveis aos consumidores, permitindo a otimização dos recursos financeiros e naturais investidos.

A publicação “Construções e Reformas Particulares Sustentáveis” faz parte da série Cadernos de Consumo Sustentável, do MMA. A BASF, empresa de químicos para construção, colaborou na elaboração deste volume. Essa parceria permitirá a distribuição de 100 mil exemplares em todo o país.
De forma bem didática, a publicação traz um mapa que mostra, em cada cômodo da casa, quais são as opções para execução de uma obra dentro dos conceitos de sustentabilidade. Além disso, o caderno aponta quais são as melhores disposições dos ambientes em uma residência para garantir o grau adequado de insolação e ventilação natural de cada lugar.

A publicação aponta o desafio que a sociedade moderna enfrenta: introduzir na área urbana um novo conceito de habitação e construção, que ofereça mais qualidade de vida aos habitantes das grandes cidades com menor impacto ao meio ambiente. Uma das alternativas para alcançar esse objetivo é praticar o consumo sustentável, usando com mais eficiência os recursos e os materiais necessários para a construção ou reforma e diminuindo, assim, o desperdício.

Também é importante desenvolver projetos que utilizem a iluminação e a ventilação naturais e outras vantagens que o meio ambiente provê. A sustentabilidade está diretamente ligada aos “3 Rs”: reduzir, reutilizar e reciclar. Essas ações podem estar presentes em uma obra sustentável.

Melhor opção

De acordo com dados da cartilha, uma casa ou prédio sustentável gera uma economia de aproximadamente 30% em sua manutenção, gasta menos água e energia elétrica e tem uma vida útil e acessibilidade muito maiores. O uso de material reciclado em lugar de produtos novos também poderá trazer economia.

Outro aspecto positivo é que, atualmente, as moradias sustentáveis estão em alta no mercado imobiliário. Esses imóveis são, em média, de 10% a 30% mais valorizados. Reformas que tornem imóveis antigos mais eficientes também se beneficiam dessa valorização extra.

Dicas sustentáveis

As dicas da publicação para tornar a obra sustentável vão desde o projeto até o descarte dos resíduos sólidos. Durante a elaboração do projeto, por exemplo, se possível preserve as espécies nativas existentes no terreno, pois elas garantem a estabilidade do solo e refrescam o ambiente. Outra dica é optar pela iluminação natural. Além de proporcionar economia de energia, é muito mais agradável do que a iluminação artificial. A cartilha sugere, ainda, utilizar coberturas verdes, dependendo do clima da região em que a casa está localizada. Esse tipo de cobertura proporciona melhoria do conforto térmico e ajuda na retenção de águas pluviais.

Quando for escolher os materiais de construção, a indicação é evitar o uso de materiais prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. A pintura da casa, por exemplo, pode ser feita com tintas à base de água, pois elas proporcionam isolamento, proteção contra corrosão, resistência à ação da maresia e evitam bactérias, fungos e algas em regiões úmidas. Ao usar madeira, a dica é priorizar o uso da certificada, que garante que o produto foi extraído de forma correta e é proveniente de florestas com manejo adequado.

Segundo o caderno, nas áreas externas, a proposta é valorizar os elementos naturais no tratamento paisagístico e o uso de espécies nativas. Também é indicado utilizar reciclados da construção e pavimentação permeável. Prefira o piso externo intertravado, feito de material prensado e que possui vida útil longa e baixo custo de manutenção.

Como economizar

Para economizar energia, a sugestão é a utilização de iluminação de longa vida e baixo custo. Outra solução que ajuda a economizar energia elétrica é a instalação de um “dimmer”, dispositivo que regula a intensidade luminosa, e de sensores de presença nos ambientes. Na hora de equipar a residência, é importante ficar atento ao comprar os eletrodomésticos. A dica é verificar a etiqueta PROCEL (Selo Procel Eletrobras de Economia de Energia), que indica o consumo energético dos aparelhos, e optar por aqueles mais eficientes.

Já para economizar água, reaproveite a água da chuva. Construa cisternas para armazenagem e utilize a água para regar jardins, lavagem de pátios, etc. Utilize também dispositivos economizadores de água: torneiras, bacias sanitárias e chuveiros com tecnologias que proporcionam a diminuição do consumo de água.

Lixo no lugar certo

A publicação também orienta sobre o descarte correto dos resíduos sólidos, que neste caso, são compostos em sua maioria por sobras das obras. Durante a reforma ou construção, já separe espaços, na residência, para separação adequada de resíduos. Ao contratar a caçamba para entulhos, procure saber se a empresa descarta os resíduos corretamente.

Certifique-se que a obra esteja de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, do MMA, que prevê a destinação correta do lixo, incentivando a reciclagem e a sustentabilidade. A publicação reforça que a estimativa é que mais de 50% dos resíduos sólidos gerados pelo conjunto de atividades da sociedade sejam provenientes da construção.



Fonte: Instituto Carbono Brasil.

Catar constrói sua primeira casa com consumo quase zero de energia


Você já pensou em morar em uma casa com todos os confortos da vida moderna e que ainda assim consumisse cerca de 50% menos energia do que uma residência comum? Essa alternativa já está virando realidade em alguns locais do mundo como a Alemanha e nas nações escandinavas, e agora chegou a vez do Catar.

O país lançou nesta segunda-feira (22), em Doha, a primeira habitação com consumo quase zero de energia. Apesar de oferecer todas as facilidades de uma moradia comum, a ela consome menos de 50% da energia e da água de uma casa regular.

A residência, que tem 225 metros quadrados, começou a ser construída em agosto de 2012, e após oito meses de construção, ficou pronta, tendo custado cerca de 16% a mais do que uma habitação convencional.

Para gerar essa economia energética e hídrica, a residência apresenta várias tecnologias ‘verdes’, como placas fotovoltaicas que convertem a luz solar em eletricidade, sistemas de irrigação alternativos, reciclagem de águas cinzas (residuais), e o uso sustentável de espécies de árvores e plantas locais para o paisagismo.

Segundo os desenvolvedores do projeto, atualmente há cerca de 25 mil residências desse tipo no mundo, comumente chamadas de Passivhaus - termo alemão para 'casa passiva' -, principalmente em países escandinavos e na Alemanha,onde o projeto foi originalmente concebido. Entretanto, no caso da moradia catariana, diferentemente de suas similares em países frios, o desafio foi conseguir resfriar a casa com um consumo muito baixo de energia.

Para analisar se há de fato uma redução no consumo de água e energia em relação a residências convencionais, foi construída uma habitação exatamente igual ao lado da Passivhaus, que, no entanto, não oferece as tecnologias de redução de consumo desta.

Os testes serão conduzidos durante um ano e meio, nos primeiros seis meses com as moradias desocupadas. Nos últimos 12 meses, elas serão ocupadas por duas famílias de tamanhos similares, com pelo menos um filho. As famílias devem se mudar para as residências no segundo semestre de 2013.

“Estamos medindo e monitorando todos os subsistemas de todas as casas para que possamos testar o desempenho quando estiverem desocupadas por seis meses e mais tarde com ocupantes por um ano”, colocou Alex Amato, do Conselho de Construção Verde do Catar (QGBC).

“Esse é um dia histórico para a indústria da construção do Catar. Com a abertura do primeiro Caso de Estudo Passivhaus do Catar, abrimos caminho para um futuro mais sustentável para as gerações vindouras”, explicou Issa al-Mohannadi,presidente do QGBC e da Autoridade Turística do Catar (QTA).

“Ao testar as soluções de eficiência energética, apoiamos a mudança do Catar de uma economia de carbono para uma economia baseada no conhecimento em sintonia com a Visão Nacional do Catar de 2030”, concluiu al-Mohannadi.



Fonte: Jéssica Lipinski - Instituto CarbonoBrasil



quinta-feira, 18 de abril de 2013

SunEdison e Petrobras assinam acordo para construir usina fotovoltaica

A SunEdison, empresa especializada no fornecimento de energia solar e subsidiária da MEMC Electronic Materiais, assinou um acordo com a Petrobras para construir uma das maiores usinas fotovoltaicas do Brasil. A construção será em Alto do Rodrigues, Rio Grande do Norte. Assim que finalizada, a SunEdison realizará a operação assistida. A energia gerada será destinada ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

A planta terá capacidade instalada de 1,1 MW e será construída em terreno adjacente à Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira que pertence à Termoaçu S.A., cujo acionista majoritário é a Petrobras. A expectativa é de que esta usina gere 1,65 GWh por ano, evitando a emissão de 380 toneladas de carbono (base: geração a gás natural).

A construção da usina faz parte de uma iniciativa liderada pela petroleira brasileira dentro do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Esse projeto compreende ainda a construção de uma plataforma experimental (usina modelo), com capacidade para gerar 10 kW, no Laboratório de Eletrônica de Potência e Energias Renováveis do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e conta com a parceria do Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), localizado em Natal (RN).

A perspectiva é a expansão da rede de laboratórios para teste e certificação de equipamentos, a melhoria de dados públicos sobre geração de energia solar fotovoltaica, bem como a formação de profissionais de níveis técnico e superior dedicados a esta área.

“Estamos contentes em colaborar com a Petrobras, empresa de energia líder no Brasil, nesse ambicioso projeto de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel, cujo objetivo é facilitar o desenvolvimento da energia solar e o crescimento da indústria fotovoltaica no país. Esse acordo demonstra nosso compromisso com o mercado brasileiro. Estamos ansiosos para expandir nosso relacionamento com a Petrobras e ajudar a diversificar a matriz energética do Brasil”, disse o gerente geral da SunEdison para a América Latina e Norte da Ásia, Pancho Pérez.

Aproximadamente, 50 pessoas trabalharão na construção da usina, cujo início das operações está previsto para o final deste ano. A usina será construída com tecnologia da SunEdison. Os 3.672 módulos solares fotovoltaicos multi-cristalinos Silvantis™ de 290 watts serão instalados com orientadores solares A90 projetados pela SunEdison.

A SunEdison foi classificada como uma das principais fornecedoras de energia solar em 2012. Desde dezembro, a empresa fornece 989 MW de energia solar interligada ao redor do mundo e a combinação única de inovação de produto, desenvolvimento de projeto e gerenciamento contínuo de ativos e serviços. A empresa atua na América Latina desde 2010, com escritórios no Chile, Brasil e México.


Fonte: Redação Revista TN Petróleo

terça-feira, 16 de abril de 2013

Polícia de Santos utiliza bicicletas de PET para patrulhar


A Guarda Municipal da cidade de Santos, em São Paulo, está testando o uso de bicicletas sustentáveis, feitas a partir de garrafas PET, para realizar a patrulha policial na orla, na ciclovia e na faixa de areia do município.

Três exemplares da bike ecológica estão sendo utilizados, de forma experimental, por membros da corporação. A ideia é que eles testem se o sistema de suspensão e o assento das magrelas atendem às exigências diárias da Guarda Municipal de Santos.

As bicicletas de PET serão testadas até 25/04. Se aprovadas, integrantes da corporação se reunirão com o fabricante das bikes sustentáveis para apontar ajustes necessários - como, por exemplo, a instalação de suporte para a tonfa, espécie de cassetete de madeira usado pelos policiais de Santos.

De acordo com o fabricante da bicicleta, a cada 20 unidades de garrafa PET é possível produzir um quadro de bike, que tem aproximadamente 5 kg e capacidade 20 vezes maior, suportando até 100 kg.



FONTE: http://www.construirsustentavel.com.br

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Governo de SP anuncia isenção de imposto para indústrias eólica e solar

Levantamento sobre o potencial solar do Estado aponta que poderia ser produzida a energia suficiente para abastecer 4,6 milhões de residências

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou nesta quarta-feira (03/04) um decreto que estabelece o diferimento e suspensão do imposto para a cadeias produtivas dos setores eólico e solar no Estado. Na ocasião, também foi apresentado o “Levantamento do Potencial de Energia Solar Paulista”, que aponta que São Paulo tem um potencial para produzir 12 TWh/ano, o suficiente para abastecer 4,6 milhões de residências.

A isenção tributária, a princípio, era válida apenas para a cadeia de produtos termossolar, mas os benefícios serão estendidos também para os fotovoltaicos. “Termossolar era o que tinha quando o decreto foi solicitado, mas por isonomia isso será estendido automaticamente para o fotovoltaico. Claro que tem que fazer um novo decreto, mas é um assunto que não padece de discussão”, disse o subsecretário Milton Flavio.

Segundo o secretário de Energia, José Aníbal, o estudo aponta projetos solares podem ser instalados praticamente em todo o Estado, mas que as regiões de Barretos, Araçatuba e São José do Rio Preto são as que apresentam a maior incidência de sol.

A medida faz parte de um plano do Governo de São Paulo para ampliar a participação de fontes renováveis na matriz energética do estado. O percentual atual é de 56%, mas a expectativa é de um aumento para 69%, meta classificada como "ousada" por José Aníbal, até 2020. 

Por Maria Domingues


FONTE: http://www.jornaldaenergia.com.br

Itaipu incentiva projeto que busca enriquecer silício para fabricação de painéis solares

Projeto de 1 bilhão de euros entra em fase de estruturação de viabilidade econômica

Até dezembro, a Itaipu Binacional pretende finalizar um estudo de viabilidade econômica que objetiva estruturar a implantação de unidade fabril no Brasil capaz de enriquecer silício para fabricação de painéis fotovoltaicos.

Segundo o diretor de Energias Renováveis de Itaipu, Cícero Bley, o projeto é resultado de um estudo prévio feito pelo Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), em parceria com a empresa alemã Centrotherm. Em discussão há 3 anos, o projeto entra em fase de estudos de viabilidade econômica. O investimento estimado é de 1 bilhão de euros.

A ideia é que a planta seja instalada entre as cidades de Foz do Iguaçu (PR), no Brasil, e Hernandárias, no Paraguai. A fabrica será projetada para produzir, inicialmente, 636MWh/pico em potência de painéis. Para tanto, seriam consumidas 6 mil toneladas de quartzo, matéria prima utilizada na fabricação de silício.

A possibilidade de enriquecer silício em grau solar abrirá caminho para que os painéis fotovoltaicos sejam produzidos no país, o que reduziria o custo do MWh solar. De acordo com Bley, o Brasil é o maior produtor de quartzo do mundo, cerca de 230 mil toneladas ano, o que dá garante uma certa competitividade em se tratando de matéria prima.

Atualmente, o quartzo é exportado para ser enriquecida em outros países. Nesse processo, cada quilo de quartzo volta ao Brasil valorizado mil vezes, segundo Bley. Isso faz com que os custos da energia solar fiquem altos, inviabilizando o desenvolvimento da fonte por aqui.

Assim que o estudo de viabilidade econômica do projeto estiver concluído, a Itaipu Binacional convocará os investidores para captar os recursos necessários para a construção da fábrica em Foz do Iguaçu. "Com isso colocaríamos a energia solar brasileira na mesa de negociações do mundo", afirmou Bley.

O objetivo final é que, a partir da fábrica de silício, se desenvolva toda a cadeia industrial solar, desde produção de vidro e alumínio, até transformadores e inversores solares.

No futuro, os painéis a serem produzidos no Brasil terão como destino, além do atendimento local, a comercialização para mercados da América do Sul.

De acordo com Bley, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), bem como o Governo do Estado do Paraná entraram como sócia no projeto. A futura fábrica contará com a energia elétrica de Itaipu no processo industrial.


Por Wagner Freire, de Foz do Iguaçu (PR)


FONTE: www.jornaldaenergia.com.br

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Energia Solar no Maracanã



O novo Maracanã vai realmente usar energia solar após as obras para a Copa do Mundo de 2014. A iniciativa é resultado da parceria entre a empresa de energia Light, a EDF Electricité de France, a maior produtora e distribuidora de energia da França, e o governo carioca.


Para que isso seja possível serão instalados painéis fotovoltaicos na cobertura do estádio, o que permitirá a geração de cerca de 400 KWp em energia limpa, o equivalente ao consumo de 200 residências. O investimento é de R$ 6 milhões, totalmente privado. A Light assumirá o investimento para implantação e manutenção destas placas.

Os benefícios desse novo recurso devem ser expandidos para outras instalações do complexo. A previsão é que o Maracanãzinho, o Parque Aquático Júlio de Lamare e o Estádio de Atletismo Célio de Barros também sejam beneficiados pelo sistema.

Além da alimentação por energia solar, o Maracanã também fará captação de água de chuva, com a intenção de diminuir em 50% o consumo para irrigação do gramado, e em até 30% o uso na instalação toda. Além disso, a iluminação será feita com lâmpadas de led, as escadas e elevadores serão inteligentes, e o equipamentos de ar-condicionado serão econômicos.



FONTE: www.maracanaonline.com.br

Projeto prevê semáforos movidos a energia solar e eólica em Maceió

O projeto aguarda agora votação em plenário


O vereador Silvio Camelo (PV) apresentou um projeto de lei para que os semáforos destinados à sinalização de trânsito em Maceió usem preferencialmente a energia solar ou eólica como fonte de energia. O parecer favorável ao projeto já foi apresentado pela vereadora Silvania Barbosa (PPS) que concordou com a proposta e avaliou que a iniciativa pode ser o primeiro passo rumo à mudança na matriz energética dos órgãos públicos. O projeto aguarda agora votação em plenário.

De acordo com o vereador Silvio Camelo, o município optará, progressivamente, sempre que possível, por fontes de energia limpa, renovável e segura, com especial atenção para o uso da energia solar e dos biocombustíveis. “Os equipamentos serão dotados de células fotovoltaicas para a conversão de raios solares em energia elétrica. A energia será armazenada em baterias próprias para tal finalidade”, afirmou, lembrando que a geração de energia limpa ajuda o meio ambiente.

Segundo o vereador, a opção pela energia solar é indicada, como redução dos custos, pois os semáforos são equipamentos que consomem muita energia, ficam ligados durante todo o dia e parte da noite. E esta opção também seria mais viável em casos de blackout, falta de energia, pois os equipamentos continuariam a funcionar.

O projeto define que tais semáforos deverão ser instalados nas ruas e avenidas onde houver condições técnicas para tal, sendo que os semáforos convencionais, atualmente instalados, deverão ser substituídos progressivamente por semáforos dotados da nova tecnologia, à base de 20% do total existente.


FONTE: http://www.maceioagora.com.br

Enersolar 2013: Maior, Melhor e mais importante!


II FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIAS PARA ENERGIA SOLAR

Pesquisas indicam que daqui a 20 anos o mundo vai consumir 50% mais energia do que hoje e, no Brasil, este número será muito parecido. Em um planeta de recursos naturais limitados e assombrado pelo aquecimento global, os investimentos em fontes renováveis de energia recebem cada vez mais atenção dos governos e da iniciativa privada.

Os governos federal, estaduais e municipais já iniciaram várias iniciativas visando redução de juros e impostos que incentivam um desenvolvimento acelerado do setor nos próximos anos.

A edição 2012 da Enersolar + Brasil - Feira Internacional de Tecnologias para Energia Solar pode ser considerada um marco para a energia solar no Brasil, devido a presença maciça de tecnologias brasileiras e internacionais, que encontraram muitas possibilidades de desenvolvimento, projetando um grande crescimento tanto nas tecnologias de aquecimento solar, quanto nas de energia Fotovoltaica.

A Enersolar +Brasil 2012 contou com um público especializado e propiciou um grande número de contatos e fechamentos de acordos importantes para o futuro das energias renováveis no País.

Para a edição 2013, é esperado um grande aumento em relação a edição anterior, propiciando aos expositores ainda mais oportunidades, contribuindo para amenizar os efeitos indesejados da emissão de gases estufa na atmosfera.

Simultaneamente a Enersolar + Brasil 2013, ocorrerão 2 feiras de sucesso que trazemos da Itália, a GREENERGY e EÓLICA BRASIL SMALL WIND a terceira edição do Ecoenergy - Congresso Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para a Geração de Energia que debaterá as alternativas e caminhos para o uso das energias renováveis.

Se sua empresa está ligada às tecnologias limpas e renováveis para geração de energia, reserve já a sua área para a edição 2013 e tenha ainda mais sucesso.



FONTE: http://www.feiraecoenergy.com.br

terça-feira, 2 de abril de 2013

Conserve seu Planeta


Coleta de lixo no Brasil


Peixe-Boi da Amazônia garante equilíbrio do ecossistema


Desmatamento volta crescer




Olá,

Há alguns anos o governo vinha conseguindo reduzir o desmatamento na Amazônia. Agora em 2013, poucos meses depois de o Brasil comemorar o menor índice dedesmate já registrado, ele voltou a crescer. Você sabe porquê?

A pecuária e a produção extensiva de grãos vêm dizimando o pouco que nos sobrou de floresta nativa. Além disso, os governantes fizeram uma parceria com a bancada do agronegócio no Congresso, que só quer a destruição florestal e o crescimento econômico a todo custo. Os resultados dessa aliança ruralista é a destruição do que resta de verde no país.

Assine a Petição

Os setores da soja e da carne já começaram a aderir a uma política de desmatamento zero, que não admite mais o argumento de que é preciso desmatar para continuar crescendo. Precisamos transformar essa visão também junto aos políticos brasileiros.

Por esse motivo, agora é o momento de a sociedade civil se juntar para reverter esse quadro de destruição florestal e exigir do poder público uma política não só para impedir a retomada do desmatamento, mas também para extingui-lo de nossa História.

Você pode ajudar a mudar de vez o cenário brasileiro. Exerça sua cidadania. Junte-se a nós para proteger nossas florestas.

Ajude o Greenpeace a proteger o planeta


FONTE: GREENPEACE




POLTRONAS ECOLÓGICAS


A designer sul-africana Katie Thompson criou a coleção 'Recreate', marca requintada de peças recicladas, baseada nas preocupações atuais como o acúmulo de lixo.

Nessa coleção Katie combina o artesanato com materiais usados, como malas, dando uma nova utilidade aos itens. Transformando-os em poltronas de linho ou porta-objetos.

Além de malas antigas Katie também reaproveita máquinas de escrever, garrafas, guarda-chuvas, baldes, manequins, batente de portas antigas e outras peças de lixo descartado.

Um trabalho magnífico e que respeita a natureza.
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FONTE: http://lounge.obviousmag.org





Comissão do senado aprova projeto que prioriza compra de papel reciclado em licitações

A proposta segue para exame e votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde receberá decisão terminativa.

Segundo a Agência Senado, o projeto (PLS 112/08), de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), determina que a administração pública direta e indireta deverá comprar, prioritariamente, materiais de expediente confeccionados em papel reciclado, desde que a quantidade e a qualidade necessárias estejam disponíveis no mercado.

Segundo relatório do senador Flávio Arns (PT-PR), as compras do poder público movimentam cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB), volume suficiente para tornar comercialmente viável para as empresas ofertar mais papel reciclado.

O projeto especifica que a determinação não se aplica a livros, periódicos e similares adquiridos ou produzidos pela administração pública.

Na Câmara dos Deputados, um projeto sobre o mesmo assunto propõe que as editoras utilizem pelo menos 30% de papel reciclado em seus produtos.

A CMA aprovou ainda uma indicação para a elaboração de um estudo de medidas legislativas que visem à redução dos impactos da ação humana sobre o meio ambiente. Esse documento deverá ser produzido em conjunto pela Subcomissão Permanente de Aquecimento Global e pela Subcomissão Temporária sobre o Gerenciamento de Resíduos Sólidos.



FONTE: http://revistasustentabilidade.com.br

Comissão aprova projeto que obriga telhado verde em Curitiba

proposta de lei que dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação do “Telhado Verde” em edificações foi aprovada pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação nno dia 27/03/2013. A iniciativa é do vereador Professor Galdino (PSDB) e determina que projetos para edificações, residenciais ou não, com mais de três unidades agrupadas verticalmente, deverão prever sua construção.

O projeto vai ser agora analisado pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

O texto de Galdino (código do projeto - 005.00006.2013) define como “Telhado Verde” uma camada de vegetação sobre telhado ou cobertura. Deverá ter vegetação preferencialmente nativa, para resistir ao clima do município. O objetivo, de acordo com o autor, é diminuir as ilhas de calor, absorver o escoamento superficial, reduzir a demanda de ar condicionado e melhorar o microclima com a transformação do dióxido de carbono (CO2) em oxigênio (O2) pela fotossíntese.

Veja a seguir o texto completo que está sendo debatido na Câmara Municipal de Curitiba:

Dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação do “Telhado Verde” nos locais que especifica e dá outras providências.
Texto:

Art. 1°. Os projetos de edificações, residenciais ou não, com mais de 3 (três) unidades agrupadas verticalmente, protocolizados na Prefeitura para aprovação a partir da data de promulgação da presente Lei, deverão prever a construção do “Telhado Verde”.

§ 1°. Para os fins desta Lei, “Telhado Verde” é uma cobertura de vegetação arquitetada sobre laje ou cobertura, de modo a melhorar o aspecto paisagístico, diminuir as ilhas de calor, absorver o escoamento superficial, reduzir a demanda de ar condicionado e melhorar o microclima com a transformação do dióxido de carbono (CO2) em oxigênio (O2) pela fotossíntese.

§ 2°. O “Telhado Verde” poderá ter vegetação intensiva ou extensiva, preferencialmente nativa, e deve resistir ao clima do município e às variações de temperatura, além de exigir pouca quantidade de água, de modo a não servir de habitat de mosquitos como o Aedes aegypti.

Art. 2°. Somente será admitida como “Telhado Verde” a vegetação composta das seguintes camadas:

I – impermeabilização;

II – proteção contra raízes;

III – drenagem;

IV – filtragem;

V – substrato;

VI – vegetação.

Art. 3°. A área destinada pelas construções edificadas ao “Telhado Verde” será considerada, para todos os efeitos, como tendo as mesmas características da área permeável.

Art. 4°. Com a finalidade de tornar públicos os modos de aplicação e os benefícios do “Telhado Verde”, e de incentivar a sua aplicação nas edificações, podem ser elaborados:

I – estudos junto a organizações públicas ou privadas para a definição de padrões estruturais para implantação do “Telhado Verde” no Município;

II – cursos e palestras para a divulgação das técnicas imprescindíveis à implantação do “Telhado Verde”, como na parte estrutural, tipos de vegetação, e substrato;

III – incentivos fiscais e financeiros aos proprietários das edificações que adotarem “Telhado Verde” em conformidade com padrões técnicos especificados na regulamentação desta Lei.

Art. 5°. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificativa:

Por questão de transparência, esclarecemos que em primeiro momento enviamos para tramitação Projeto de Lei com caráter autorizativo. Porém, constatamos que em São Paulo, Projeto de Lei de autoria da Nobre Vereadora Sandra Tadeu que trata da mesma matéria, e que não é autorizativo, foi aprovado em primeiro turno.

Entramos em contato com a assessoria da Vereadora, e nos foi permitido o uso do texto do Projeto aprovado em primeiro turno, para que possa ser aplicado no Município de Curitiba.

Enfim, damos os devidos créditos à Vereadora Sandra Tadeu, que demonstra grande preocupação com o meio ambiente por ter enviado o Projeto de Lei n° 115/2009 para trâmite na Câmara Municipal de São Paulo. Tendo nós, do Gabinete do Vereador Professor Galdino, a mesma preocupação com relação ao meio ambiente, achamos salutar encaminhar tal Projeto para que possa se tornar Lei em nossa querida cidade de Curitiba.


FONTE: revistasustentabilidade.com.br

Novas ferramentas para popularizar a energia solar no Brasil

Em abril de 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou regras destinadas a reduzir as barreiras para instalação de geração distribuída de pequeno porte, que incluem a microgeração, com até 100 KW de potência, e a minigeração, de 100 KW a  1MW. Essas regras formam o Sistema de Compensação de Energia, que permite ao consumidor instalar pequenos geradores e injetar energia na rede em troca de créditos.


Foi baseado nessa nova legislação que o Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas para a América (IDEAL) criou duas novas ferramentas que prometem facilitar a construção de pequenas unidades fotovoltaicas nas residências e empresas brasileiras.

Uma dessas ferramentas é o Guia de Microgeradores Fotovoltaicos – Como faço para ter eletricidade solar na minha casa?. Ele contém informações sobre a capacidade dos geradores que podem participar do sistema de compensação de energia, locais que podem receber as instalações, as vantagens de se ter um microgerador, recomendações para manter o bom funcionamento e o passo a passo para conectar seus sistemas na rede elétrica com a ajuda de um profissional especializado. 

A segunda ferramenta lançada é o Simulador Solar, que calcula qual deve ser a potência de um sistema fotovoltaico para atender à necessidade energética anual de uma casa ou empresa. O simulador leva em conta a posição geográfica da futura instalação e o preço da energia na região. Além disso, foi desenvolvido para calcular todos os resultados se baseando nas novas regras da ANEEL, assim o sistema projetado teoricamente ficará do tamanho ideal para deixar a casa ou empresa pagando apenas as taxas obrigatórias das distribuidoras de energia.Porém, o simulador salienta que o resultado “serve apenas para lhe dar uma ideia da potência necessária para a sua demanda elétrica. A simulação não considera as condições da vizinhança do local estabelecido para instalar o sistema e que podem levar a uma revisão da produção elétrica devido aos sombreamentos dos módulos, tais como árvores ou edificações próximas”.

Segundo cálculos do Instituto Ideal referentes a março de 2013, um sistema fotovoltaico completo e instalado de 1 kWp (1000 Wp) custa, aproximadamente, R$ 7.000,00 (ou R$ 7,00 o Wp). Assim, nossa casa exemplo investiria algo em torno de R$ 37 mil em seu projeto de energia solar.

As novas ferramentas foram desenvolvidas pelo Instituto Ideal com apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW). O Guia tem ainda o apoio institucional da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Associação Brasileira de Energia Solar (ABENS), International Solar Energy Society (ISES), Escritório regional de Ciência para a América Latina e o Caribe da UNESCO e o Grupo Fotovoltaica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).




FONTE: http://www.institutocarbonobrasil.org.br

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Propostas para Gestão Sustentável

Responsabilidade Social Empresarial (RSE) 
É a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais .

Empresa - Governo - Sociedade
Por mais poder que alguém tenha, dificilmente conseguirá sozinho mudar os padrões de produção e consumo a ponto de tornar a Terra um local totalmente sustentável. As pessoas e as instituições sabem disto e cada vez mais buscam o diálogo e a parceria. Neste cenário, as instituições e multiplicadores de opinião precisam de informação correta sobre quem é quem, e o que ocorre no meio ambiente, a fim de manterem-se em dia com os acontecimentos e, ao mesmo tempo, estabelecerem suas estratégias de ação e escolher parceiros.

Educação e comunicação ambiental
Em tempos em que a informação assume um papel cada vez mais relevante, a educação para a sustentabilidade representa a possibilidade de motivar e sensibilizar as pessoas para transformar as diversas formas de participação na defesa da qualidade de vida.

Nesse sentido, a educação ambiental assume cada vez mais uma função transformadora, na qual a responsabilidade compartilhada entre os indivíduos torna-se um objetivo essencial para promover um novo tipo de desenvolvimento – o desenvolvimento sustentável.

As empresas têm um papel fundamental no processo de educação ambiental, tanto de seus colaboradores quanto da sociedade como um todo. A empresa pode identificar as necessidades de treinamento para as diversas áreas e em todos os níveis funcionais. Pode oferecer atividades na empresa e fora dela, motivando os colaboradores a participarem, colocando-os no centro do processo de aprendizado.

As empresas podem também elaborar, com apoio de profissionais capacitados, cartilhas e materiais de comunicação e divulgação para auxiliar no processo de educação e conscientização.Hoje, muitas empresas desenvolvem projetos com foco em educação ambiental e esta pode ser uma área interessante para pequenas empresas se relacionarem com a sociedade de maneira mais profunda.

Marketing Verde
Também chamado de marketing ambiental, o marketing verde é a estratégia de marketing voltada ao processo de venda de produtos e serviços que são baseados nos seus benefícios ao meio ambiente. Trata-se da estratégia de vinculação da marca, produto ou serviço a uma imagem ecologicamente consciente.

A estratégia de marketing ambiental entende que uma pessoa que tenha consciência ecológica dará preferência a produtos e serviços que tenham sido criados respeitando o meio ambiente e a sociedade. Um serviço ou produto pode demonstrar ser ambientalmente responsável pela forma como é produzido, como é vendido ou embalado.

O marketing ambiental pode ser uma ferramenta extremamente poderosa de gestão de mercado, porém, ao mesmo tempo em que cresce o número de consumidores conscientes, cresce também a desconfiança com relação a propostas pretensamente “verdes”, mas que não passam de promessas vazias que tentam explorar de forma irresponsável este novo filão de mercado.

Portanto, cabe às empresas buscar executar sua estratégia de marketing ambiental de forma correta, sob pena de a marca da empresa sofrer danos muito sérios em sua credibilidade. O marketing verde vai muito além de meras frases de efeito publicitário. É necessário que as empresas realmente adotem práticas de gestão comprometidas com a sustentabilidade. Neste caso, elas poderão atrair mais clientes e mais vendas.


FONTE: SEBRAE

Sistema de Gestão Ambiental (SGA)

A empresa que tem um SGA bem implantado é bem-vista no mercado e ganha em competitividade.Segundo o Sebrae, Sistemas de Gestão Ambiental (SGA) podem ser aplicados a qualquer atividade econômica, em organizações públicas ou privadas, especialmente naqueles empreendimentos que apresentam riscos de provocar impactos negativos ao meio ambiente. Um SGA possibilita a uma organização controlar e minimizar os riscos ambientais de suas atividades. Além disso, a adoção de um Sistema de Gestão Ambiental representa uma importante vantagem competitiva, o mercado reconhece e valoriza as organizações ecologicamente corretas. Também é crescente o nível de exigências legais para que os bens produzidos sejam ambientalmente adequados em todo o seu ciclo de vida: que não agridam o meio ambiente desde a origem de sua matéria-prima, durante sua produção e entrega, até sua obsolescência e disposição final.

O que se percebe hoje em dia é um forte movimento para organizar e gerir organizações em busca de sustentabilidade. Confira alguns instrumentos: Auditoria ambiental, avaliação do ciclo de vida, estudos de impactos ambientais, sistema de gestão ambiental, relatórios ambientais, rotulagem ambiental, gerenciamento de riscos ambientais, educação ambiental são alguns entre muitos instrumentos de que as empresas podem se valer para alcançar objetivos ambientais.

Muitos também são instrumentos de política pública, como, em certos casos, o estudo de impactos ambientais e a auditoria ambiental. Outros são de caráter horizontal, isto é, são instrumentos que podem ser aplicados em qualquer empresa independente de seu porte e setor de atuação, como sistemas de gestão ambiental. Alguns são aplicados diretamente nos produtos, como a rotulagem ambiental e a avaliação do ciclo de vida. Outros na empresa como um todo ou em parte dela, como o sistema de gestão, a auditoria e a avaliação do desempenho ambiental


FONTE: SEBRAE

Gestão sustentável nas empresas


Não há incompatibilidade entre um empreendimento rentável e uma gestão para a sustentabilidade. A gestão ambiental surgiu da necessidade do ser humano organizar melhor suas diversas formas de se relacionar com o meio ambiente. Pode ser definida como a atividade de administrar o uso dos recursos naturais, por meio de ações ou medidas econômicas, investimentos, ações institucionais e procedimentos jurídicos, com a finalidade de manter ou recuperar a qualidade dos recursos e o desenvolvimento social.

Segundo o Sebrae, os negócios são estabelecidos com alguns propósitos definidos, mas fundamentalmente visam ao lucro. E é saudável que tenham bons lucros. Neste sentido, não há incompatibilidade entre um empreendimento rentável e uma gestão ambiental adequada. Muito pelo contrário. O que tem sido observado é que as empresas que cuidam de seus passivos ambientais e têm práticas de gestão sustentável têm seus custos reduzidos porque:
- consomem menos água, pelo uso racional;
- consomem menos energia, pela redução do desperdício;
- utilizam menos matéria-prima, pela racionalização do seu uso;
- geram menos sobras e resíduos, pela adequação do uso de insumos;
- reutilizam, reciclam ou vendem resíduos, quando possível;
- gastam menos com controle de poluição.

Ao reduzir seus custos, as empresas elevam sua competitividade, pois podem cobrar preços menores. Além disso, conquistam novos consumidores pela demonstração de responsabilidade social, já que hoje o consumidor, cada vez mais consciente e bem informado a respeito dos efeitos ambientais e processos produtivos ecologicamente saudáveis, está disposto a pagar mais caro por marcas associadas a uma atitude positiva em relação à proteção do meio ambiente.

A adoção de sistema de gestão sustentável é, normalmente, um processo voluntário. Ao optar pela sua implantação, porém, as empresas não devem buscar apenas os benefícios financeiros (economia de matéria-prima, eficiência na produção e marketing). Devem estimar também os riscos de não gerenciar adequadamente seus aspectos ambientais (acidentes, descumprimento da legislação ambiental, incapacidade de obter crédito bancário e outros investimentos de capitais, e perda de mercados por incapacidade competitiva).

Uma gestão sustentável adequada, expressa em uma política ambiental, obviamente é o marco inicial para que as empresas integrem aspectos ambientais às suas operações. As ferramentas para assegurar atenção sistemática e atingir a política e os objetivos ambientais incluem, entre outras, sistema de gestão ambiental e auditorias ambientais. Estas ajudam a controlar e aperfeiçoar o desempenho ambiental de acordo com a política ambiental da empresa. Ferramentas adicionais também estão à disposição, como metodologias para avaliação do ciclo de vida dos produtos, programas de rotulagem ambiental e métodos para avaliação de desempenho.


FONTE: SEBRAE

Atitudes sustentáveis no dia a dia

Como o assunto Sustentabilidade está cada vez mais em foco, hoje falaremos de atitudes sustentáveis para o dia a dia. Afinal, somos responsáveis pelo que está acontecendo com o nosso planeta e consequentemente por nossa vida.


Ser uma pessoa sustentável é estar sempre provendo o melhor para você, para as outras pessoas e para o meio ambiente, não só preocupados com o agora, mas principalmente com o futuro.Pequenas atitudes são capazes de fazer grande diferença. Vejam abaixo:
  • Fechar bem as torneiras e não usar a água além do tempo necessário para a higiene pessoal;
  • Evitar ao máximo o uso de detergentes e produtos químicos na limpeza de casa;
  • Definir um dia para a lavagem de roupas, isso poupará o desperdício de água;
  • Aproveitar a água do molho das roupas para lavar o quintal;
  • Diminuir ou até acabar com o uso de sacolas plásticas;
  • Separar os objetos recicláveis dos não recicláveis;
  • Nunca jogue nenhum tipo de lixo na rua;
  • Troque as lâmpadas comuns pelas lâmpadas fluorescentes;
  • Não deixe lâmpadas acesas sem necessidade;
  • Mantenha fora das tomadas os eletrodomésticos após usá-los;
  • Deixe sempre o carro em casa quando tiver que ir a algum lugar perto;
  • Combine com os amigos rodízio com os carros para ir para o trabalho, escola, ou levar os filhos para escola ou passeio. Se isso não for possível, prefira os transportes coletivos;
  • Ensine as crianças o quanto é importante cuidar da natureza e incentive seus vizinhos a terem os mesmos cuidados que você está tendo.
  • Quando se hospedar em hotéis, deixe claro que não precisa trocar as suas roupas de cama e banho todos os dias;
  • Não provoque queimadas.
Ser sustentável não é tarefa tão difícil assim e qualquer pessoa pode adotar este perfil. Basta agir com coerência e ter consciência que, atitudes que embora pareçam pequenas, são muito importantes para o socorro a todos os seres vivos desse planeta.

FONTE: http://mundoverde.com.br

Brinquedos de Sucata





























FONTE:http://proaiseartedeeducar.blogspot.com.br