quinta-feira, 28 de março de 2013

Declaração do Milênio

Declaração do Milênio é um acordo feito por vários países, inclusive o Brasil, para melhorar o mundo até 2015. Nesta declaração existem 8 objetivos que precisam ser alcançados. Dá só uma olhada: 


1.Acabar com a fome e a miséria

Você sabia que 1 bilhão e 200 milhões de habitantes no mundo sobrevivem apenas com um dólar por dia? Isso é muito pouco, gente. Não dá nem pra comer um sanduíche. E é por isso que muitas famílias passam fome. São quase 32 milhões de brasileiros nessas condições. Para acabar com este problema, a gente pode distribuir alimentos em algumas regiões pobres ou ensinar algum tipo de trabalho, como artesanato, que ajude estas pessoas a ganhar mais dinheiro; algumas famílias poderiam plantar seus próprios alimentos; os jovens e as crianças precisam estudar para ter bons empregos no futuro e, algo muito importante, os portadores de deficiência também merecem ter oportunidades de trabalho. 

2.Educação básica de qualidade para todos

Em todo o mundo, cerca de 113 milhões de crianças estão fora da escola. Isto é um grande problema porque as crianças são o futuro. E como vai ser o futuro do nosso planeta se ninguém puder estudar agora? Precisamos lutar por isso! 
Pra começar, criança tem que ir pra escola e não trabalhar; precisamos de professores bons e aulas interessantes senão ninguém agüenta ficar na escola; podemos doar livros e materiais escolares para as crianças mais necessitadas do que a gente; é muito legal ter o papai e a mamãe junto com a gente nas festas da escola ou em cursos no fim de semana. Se tudo isso acontecer, a gente cresce bem inteligente e pode ajudar o mundo ficar cada vez melhor.

3.Igualdade entre sexos e valorização da mulher

Tem gente que pensa que menino é melhor do que menina. E muita gente por aí acha que menina é melhor do que menino. Mas isso não é uma besteira? Meninos e Meninas são apenas diferentes. Cada um tem suas qualidades. Eles jogam futebol e elas dançam ballet. Mas quem disse que elas não podem jogar futebol e eles dançarem ballet? Nós devemos ser aquilo que queremos e deixar as outras pessoas serem aquilo que quiserem. Combinado? 




4.Reduzir a mortalidade infantil

A cada ano 11 milhões de bebês morrem no mundo por vários motivos, doenças infecciosas, falta de higiene, etc. Para este número de mortes diminuir, todos precisam ter acesso à água potável; todos precisam saber sobre higiene pessoal e sanitária; as mamães precisam saber a importância de amamentar seu bebê; as crianças precisam ter acesso a medicamentos e alimentos para que cresçam saudáveis. Não é tão difícil assim, né? Será que a gente consegue?




5.Melhorar a saúde das gestantes 

Muitas mamães morrem durante o parto. Principalmente quando moram no campo, elas não têm acesso ao médico, por isso não podem acompanhar a saúde do bebê dentro da barriga. Além de tudo, elas têm o neném dentro de casa, sem higiene e morrem por causa de alguma infecção. Tudo o que as mamães precisam para não correr risco é de um médico que cuide delas antes, durante e depois do parto. Um médico pode explicar a uma gestante como ter uma boa gravidez, como se prevenir de doenças e como se alimentar bem para ter um bebê lindo e saudável.


6.Combater a AIDS, a malária e outras doenças

Existem doenças perigosas que adoram se espalhar por aí. Passa para um que passa para outro, de repente todo mundo fica doente. E o pior é que milhares de pessoas no mundo morrem assim. Evitar que uma doença se espalhe não é difícil. Basta saber se prevenir ou se tratar. Estar sempre limpinho e se alimentar direitinho também ajuda a se safar dessas doenças. Então o que eu posso fazer? Primeiro descobrir como ficar longe destes perigos, depois a gente pode ajudar outras pessoas, contando a elas o que a gente aprendeu. Olha que legal: em vez de espalhar doença, a gente ajuda a espalhar informação!


7.Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente

Você sabia que se um animal entrar em extinção, todo o planeta sofre conseqüências? É mais ou menos assim. Tudo o que acontece no meio ambiente é muito sério para todo o resto do mundo. Por isso, para que nossos parentes futuros ainda possam viver bem, somos nós que precisamos cuidar de cada pedacinho do nosso planeta. Primeiro, não podemos esquecer de reciclar. É preciso que todos saibam disso. Converse com seus amigos, seus vizinhos… Quanto mais a gente recicla, menos a gente usa o meio ambiente… então ele dura mais tempo! Devemos também economizar. Principalmente a água. Não dá pra ficar tomando banho de 30 minutos. Não dá pra deixar a torneira aberta enquanto escovamos os dentes. Não dá! Entendeu? Vamos cuidar do meio ambiente antes que seja tarde demais.

8.Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento

Nós sabemos que existem países ricos e países pobres. E sabemos que, por causa disso, ocorre a desigualdade social. Fica assim… quem é rico fica mais rico e quem é pobre fica mais pobre. Mas a última meta para mudar o mundo é acabar com essa história. Se todos os países se ajudarem, o mundo inteiro pode progredir em harmonia. E como fazer? Tudo poderia ser compartilhado. Quem tem mais doa para quem tem menos. Educação, Tecnologia, Medicamentos, Empregos… um jeito de todos terem as mesmas oportunidades. Você já parou para pensar como seria bom se isto acontecesse? Os países fossem unidos, amigos uns dos outros? 


FONTE: http://www.canalkids.com.br

Ecologia se aprende na escola

Muitas escolas brasileiras estão incluindo em sua grade a matéria Ecologia, que consiste em ensinamentos relacionados à preservação do meio ambiente, ciência, sustentabilidade ambiental e social, cuidados com a flora e fauna e estudos relacionados à nossa Terra.

A matéria vem se tornando referência para as crianças e jovens, pois todos sabem que a questão ecológica nos tempos modernos é de suma importância para que a vida continue, portanto temos o dever de aprender a preservar o meio ambiente e garantir um bom futuro para as seguintes gerações. Por isso as escolas modernas têm feito os alunos aprenderem a olhar o mundo com outra cabeça, voltada para a preservação e não para o consumo.

Estudar Ecologia se tornou primordial nos dias de hoje, muitas escolas levam a serio a sustentabilidade e praticam ações que ajudam o meio ambiente, como coleta seletiva, hortas orgânicas entre outras. Além de estudar os impactos gerados pelo meio ambiente, a Ecologia também estuda formas de preveni-los.

Ser um ser humano ecologicamente correto só traz benefícios, pois estamos colaborando com o lugar em que vivemos. Por isso é tão importante que as crianças possam aprender na escola a serem melhores com o Planeta Terra, pois é no cotidiano que se constrói uma consciência ecológica.

O estudo da Ecologia é de extrema importância nos dias de hoje, por isso essa matéria percorreu das escolas para as universidades, tornando-se uma das aulas mais importantes para o currículo. Quem se forma na faculdade leva consigo experiências ecológicas vividas em aula, mas que podem ser aplicadas no dia a dia. É o que muitos alunos fazem, tornam-se pessoas conscientes e dão o primeiro passo para cuidar da do ambiente, revelando a dimensão da importância desta aula.

Mesmo que você já tenha saído do colégio ou da faculdade, ainda é tempo de estudar Ecologia. Para se aprimorar mais nos conceitos basta ler livros sobre o tema, consultar a internet e acompanhar diversos sites que falam sobre sustentabilidade. Lembre-se que aprendizado nunca é demais, estudar o Planeta Terra e como preservá-lo será uma necessidade básica no futuro, por isso é importante que todos aprendam, em principal as crianças, que nos representarão no decorrer da vida.

FONTE: http://www.ecologiaurbana.com.br

Jogo de ser árvore

Jogo de Ser Árvore é uma vivência multissensorial de descoberta das árvores e seus poderosos ensinamentos. Dois sábios personagens, o Grande Mestre e sua assistente Raíza, vieram de uma grande floresta e estão viajando pelo mundo, visitando escolas para brincar de ser árvore com as crianças. Nesse jogo não existe apenas um vencedor, todos ganham se conseguirem passar pelo desafio de imaginação criativa, em que cada criança vai encontrar a árvore que mora dentro dela.



O Jogo de Ser Árvore foi uma iniciativa realizada a pedido da concessionária de energia AES Sul como parte das ações de preservação ambiental da empresa no ano de 2011. A companhia, em acordo com a lei de Reposição de Podas Obrigatórias, estabeleceu parceria com o Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (DEFAP) dentro da SEMA (Secretaria do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul) para desenvolver um novo projeto que, com formato inovador, contemplasse as exigências previstas na lei e também fosse além, aumentando a sua capacidade de transformação social, atuando com maior comprometimento na educação.




Para que este potencial fosse atingido, a Nômade foi chamada para conceber um projeto que trabalhasse a integração da humanidade com a natureza. Lembrando e aproveitando o fato de que 2011 foi estipulado pela ONU como o “Ano Internacional das Florestas”, optou-se por criar uma proposta que trabalhava a imagem das árvores como representantes da sabedoria da natureza. O público escolhido foram as crianças da faixa etária entre 8 e 10 anos, pois sabe-se que nessa idade é mais assertivo trabalhar uma mudança de percepção.


A proposta consistia em uma vivência sensorial de caráter lúdico junto aos alunos de escolas públicas do Estado. A dinâmica cria uma experiência de engajamento e, ao mesmo tempo, traz conteúdos importantes a respeito da relação do homem consigo mesmo, com os outros homens e com o planeta.


Uma equipe formada por um coordenador de produção, dois atores e um motorista percorreram o Rio Grande do Sul levando os ensinamentos das árvores, ou como preferimos chamar: O Povo em Pé. A atividade trabalha a tomada de consciência com muita alegria, imaginação e ciência. Mais de 3500 crianças em 60 escolas de 19 cidades participaram do Jogo de Ser Árvore durante os dois meses em que o projeto esteve ativo. Uma logística complexa, mas recompensadora.

O jogo, realizado em grupos que variavam entre 25 e 100 crianças, tinha diversas atividades que exploravam o entendimentos dos podres e das necessidades das árvores, as maneiras como podemos aprender e cuidar delas. Durante o jogo as crianças expressavam suas descobertas através de um desenho, ao final recebiam um livro Os Ensinamentos do Povo em Pé (http://issuu.com/estudionomade/docs/ser_arvore/23com) exercícios práticos de ecologia ampliada.

Também integra o projeto uma plataforma web onde os alunos podem dar forma ao seu personagem árvore e compartilhar com o mundo sua expressão dentro de uma floresta virtual.

FONTE:http://www.estudionomade.com.br

Projeto em Extrema, MG, reconhece e paga por serviços ambientais

Há seis anos, o projeto Conservador das Águas, uma iniciativa pioneira de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) implementada no município mineiro de Extrema pela prefeitura e parceiros, dava seus primeiros passos.

À época, a ideia de recompensar produtores rurais pela proteção e restauração de áreas de mananciais estratégicas para o abastecimento hídrico de grandes centros urbanos como a cidade de São Paulo causava estranhamento. Nada que o trabalho árduo e o comprometimento de Paulo Henrique Pereira, gestor ambiental do município não ajudasse a transformar.

No último dia 6 de março, o Conservador das Águas se consagrou como uma iniciativa ambiental bem-sucedida ao receber o Prêmio Internacional de Dubai para Melhores Práticas para a melhoria das condições de vida nos assentamentos humanos, concedido pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e pela prefeitura de Dubai, nos Emirados Árabes.

O projeto, agora reconhecido internacionalmente por sua contribuição para a conservação da água e do meio ambiente, já havia sido premiado pelo Programa CAIXA Melhores Práticas em Gestão Local, e vencido premiações como Bom Exemplo, da Fundação Dom Cabral e Globo Minas; Ouro Azul, de Furnas Eletrobrás, Greenbest, entre outros.

Em entrevista concedida à TNC logo após a premiação, que aconteceu em Dubai, Paulo Henrique Pereira falou sobre o que deu certo até aqui e sobre as expectativas para o futuro.

O que esse prêmio representa para o município de Extrema?

É muito gratificante para nós receber um prêmio dessa grandeza. Ser reconhecido pela ONU, entre 360 projetos de todo mundo é muito significativo para todas as pessoas que acreditaram e que se envolveram com a iniciativa. Os prêmios que a gente recebe hoje refletem o que a gente fez no passado: as parcerias que nós firmamos, o trabalho que a gente teve, o dia a dia ao longo dos últimos seis anos que estamos com o projeto no campo.

E o que te dá mais orgulho?

O mais gratificante é você ver o resultado. É ver a mata crescer nas áreas que nós restauramos, é ver os compromissos assumidos com e pelos agricultores mantidos ao longo desses seis anos, e ver as áreas do projeto se expandindo. Acho que é o que tem de melhor. O projeto está conseguindo se desenvolver. Foi muito bom o que já tivemos, mas as perspectivas são de muito mais. É isso que nos move.

Quais são os números do projeto hoje?

Nós estamos trabalhando numa área total de 7 mil hectares, quer dizer, se juntarmos as áreas de todas as propriedades que participam do projeto somamos 7 mil hectares. Desses, 1000 hectares estão cercados e em processo de restauração florestal. Nós assinamos até hoje 150 contratos com proprietários rurais, o que representa um repasse direto de R$ 1,5 milhão. É importante lembrar que além do Pagamento pelo Serviço Ambiental, todo o investimento na propriedade é custeado pelo projeto. Tanto a cerca, quanto o plantio, a manutenção, as práticas de conservação do solo, as práticas de saneamento... O recurso é disponibilizado pela prefeitura de Extrema e seus parceiros, como a Agência Nacional de Águas (ANA), o Comitê de Bacias PCJ, o Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais, a TNC, a SOS Mata Atlântica, e empresas privadas. Então há uma gama de parceiros que ajuda no financiamento disso tudo.

O que os proprietários rurais normalmente fazem com esse recurso?

Os pagamentos são bastante heterogêneos, porque você tem propriedades pequenas e propriedades maiores. Geralmente, os donos das terras maiores reinvestem na própria propriedade. Mas, a maioria deles, que são donos de pequenas propriedades, usa o recurso como um incremento de renda mesmo. Nesse caso, o pagamento é usado para as despesas da casa.

Qual é a meta para os próximos anos?

A nossa meta para 2030 é alcançar a marca de 40% de cobertura florestal nativa no município de Extrema. Hoje a gente está em torno de 20%. É um desafio, mas não vamos perder o ritmo. Vamos continuar cercando áreas, restaurando, estabelecendo parceiras. Para dobrar a área com cobertura vegetal nativa também vamos utilizar outros instrumentos. Vamos adquirir áreas, trabalhar com carbono, biodiversidade, enfim, trabalhar com outros serviços ambientais que são prestados nas propriedades rurais.

Como você avaliar o papel da TNC no processo?

O papel da TNC foi fundamental para o sucesso do projeto. Quando nós iniciamos as primeiras conversas, quando a gente começou o projeto, a gente foi aprendendo fazendo. Fomos construindo tudo isso. E a expertise na TNC foi fundamental. A TNC já vinha estudando a questão dos serviços ambientais no Brasil e no mundo há bastante tempo. E esse aval e o apoio tanto financeiro quanto técnico e na capacitação do nosso pessoal foi fundamental. Além disso, a TNC também trouxe parceiros muito importantes para nós.

FONTE: www.portugues.tnc.org

quarta-feira, 27 de março de 2013

Compostagem Doméstica

Solução eficaz para reciclagem de lixo orgânico, a compostagem doméstica é uma prática de múltiplos benefícios. Primeiro, pelo impacto positivo ao meio ambiente, ao reduzir em até 75% o volume de resíduos orgânicos depositado nos aterros sanitários. Segundo, porque possibilita a fabricação de fertilizantes nutritivos para uso em hortas, vasos e jardins a custo zero.

Praticamente todo o resto de alimentos pode ser transformado em composto. Cascas de frutas, legumes e ovos, borra de café, saquinhos de chá, podas de jardinagem, guardanapos de papel e palitos de fósforo são alguns exemplos, revela Gabriel Morales, Gerente do Projeto Compoteira para Todos do Morada da Floresta, residência ecológica em São Paulo.

A qualidade do produto final vai depender do tipo de resíduo depositado na composteira. Em geral, quanto maior a diversidade dos materiais depositados, melhor será a qualidade do produto gerado. “O resíduo ideal é aquele de origem vegetal e ainda cru. Carnes, gorduras, fezes de animais domésticos e alimentos já cozidos ou fritos devem ser evitados”, recomenda João Paulo Duarte Diniz, membro Rede Permanece - entidade de difusão e prática da Permacultura (sistema de planejamento para a criação de ambientes humanos sustentáveis) no Ceará.

Como fazer? Diferente do que muitos imaginam, criar uma mini estação de tratamento de lixo dentro de casa é muito simples. O primeiro passo é implantar uma composteira, recipiente no qual serão armazenadas as sobras orgânicas. Ela pode ser produzida a partir de caixotes de madeira ou de tonéis plásticos. A composteira também pode ser adquirida com minhocários.
O recomendável é instalá-la no quintal, em local de fácil acesso e de acordo com a área disponível e a quantidade de resíduos que se quer aproveitar.

Com a composteira a postos, basta depositar o material orgânico, previamente separado. A mistura deverá ser coberta com folhas, serragem e esterco seco misturado com terra e, finalmente, ser molhada. Esse é um cuidado importante, pois o processo de decomposição depende de arejamento e umidade. Também por isso, nos meses seguintes, o monte deverá ser revirado e regado.

O composto estará pronto para ser usado quando estiver homogêneo, com aparência e cheiro de terra. O rendimento aproximado para cada quilo de matéria orgânica depositada é de 300 a 500 gramas de composto, em média.

Uma preocupação constante de quem é inicia a prática da compostagem é com a emissão de odores desagradáveis, o que acontece quando o processo não foi bem conduzido. Para evitar esse inconveniente é necessário redobrar atenção para com a seleção dos materiais a serem compostados.

Outra dica é sempre cobrir todo o resíduo fresco com algum material seco. “Pode ser serragem grossa, facilmente encontrada em serralherias, folhas secas, palha seca, podas de jardim trituradas e secas e até papel jornal picado”, diz Morales. Segundo ele, seguindo esse procedimento, a compostagem não emitirá nenhum cheiro desagradável. A escolha do modelo da composteira também é fundamental. “Ela deve permitir que o composto seja facilmente aerado e ser, ao mesmo tempo, bem fechada”, explica João Paulo Diniz.

O cuidado com a seleção dos resíduos e a inserção de resíduos secos na camada superior também é importante para não atrair ratos e insetos. Restos de comida até são bem vindos na composteira, mas carnes, gorduras e ossos, jamais. A presença desse tipo de resíduo pode atrair ratos e pragas do gênero.

FONTE: http://mulher.uol.com.br

Caiaque de garrafa pet




"Amigos ... Sou uma pessoa apaixonada pelo Mar ... 
Meu nome é Glauber, sou Eng. Mecânico e trabalho com desenvolvimento de produtos. Tive então uma idéia! Construir um caiaque de garrafas PET, sendo assim quando me deparei pesquisando na Net sobre este assunto, vi que esta idéia já era comum para varias pessoas, só que ninguém ainda havia desenvolvido um projeto realmente viável, com boa aparência e funcionalidade. Então resolvi fazer este projeto com algumas técnicas que já existem em artesanatos de PET’s misturando boa funcionalidade, segurança e estética. (Caiaque muito leve, durável, boa estética, seguro / insubmergível e ótima navegabilidade / hidrodinâmica ). Espero que vocês aproveitem bastante e que com um pouco de capricho e paciência consigam construir seus próprios caiaques, se divertindo antes e depois de prontos. Vantagens do projeto:
  • Reutilização de garrafas PET que muitas vezes são descartadas e jogadas nos rios, mares, vias públicas, lixões, e que levam muitos anos para se decompor na natureza.
  • Podem ser produzidos pelos próprios centros de reciclagem a fim de agregar valor na matéria prima e se transformar em um negócio auto-sustentável.
  • Aumentar a quantidade de mão de obra (Emprego) nos centros de reciclagem. 
  • Dar condição de trabalho autônomo para pessoas necessitadas. 
  • Esporte e Lazer com um ótimo produto e baixo custo. 
  • Mais uma maneira de artesanato visando o relaxamento e criatividade."

FONTE: www.fazeco.com.br

CASINHA DE BONECA COM CAIXINHA DE LEITE


Ideia criativa e funcional para alegria das crianças. A partir de caixas de leite, tipo tetra pak, Eraldo Chagas e sua esposa resolveram construir uma casinha de bonecas, ecologicamente correta, para sua filha. Segundo Eraldo: "com propósito, disposição e uma ideia  podemos ajudar a diminuir a agressão que provocamos no planeta, reciclando e tentando reduzir o lixo que produzimos." No site abaixo abaixo informações do projeto e passo a passo da construção.

FONTE: www.fazeeco.com.br

Camisa Ecológica Feita De Garrafa Pet


Camisetas Ecológicas feitas de Fio PET Esta matéria-prima para tecidos provém da transformação de embalagens de garrafas de refrigerante PET. Sua reciclagem diminui a poluição e previne enchentes, cada garrafa de Pet demora 450 anos para biodegradar. O processo é feito da seguinte forma: Na 1º fase: as garrafas de refrigerante (PET), pós-consumo são retiradas pelos coletores de rua, lavadas e separadas por cor, é retirado à tampa e rótulo. Depois passa por um processo de secagem e moído é transformado em "flakes" - pequenos pedaços de plásticos picados e descontaminados. Na 2º fase: nesta fase é feita a fusão na faixa de 300 graus, depois de fundido é filtrada e retirada à impureza sólida. Triturando e colocando na forma de "chips" - polímeros (grãos) de 2 x 2 mm. Este material é levado para à fabrica onde faz a fibra, depois retirada à umidade é feita a fusão a 300 graus novamente e é passado por fieiras que separam em filamentos. A fibra é 20% mais fina em comparação com a de algodão. Na 3º fase: esta fase é de estiagem que transforma em fio e cortada no tamanho para aplicação que se destina. O tecido de PET reciclado é tão macio e agradável ao toque que também é usado para fazer camisetas t-shirt, camisas pólos, bonés, roupas em geral entre outros. A colaboração da fibra pode ser feita na massa na fusão, que não polui através deste processo utilizado ou após pronto, com tingimento a base de água.

A preocupação de promover o menor impacto possível na natureza motivou algumas pessoas, e empresas como a Fujiro a criar e a investir na produção de roupas e acessórios a partir de matérias-primas naturais, materiais reciclados ou reutilizados que dão um resultado charmoso e bonito, além de serem ecologicamente corretos. Vestir ecológico é uma alternativa de consumo que o meio ambiente agradece. Reciclar é a melhor maneira de preservar o meio ambiente, pensando nisso a Fujiro Camisas desenvolveu uma linha de camisetas feitas de fibra reciclada de garrafas PET. A cada camiseta produzida são utilizadas 2,5 garrafas PET de 2 litros e a economia de processo Chega até 90% Cinco garrafas de um litro são utilizadas para produção de uma camisa 16,6 garrafas de 300ml são utilizadas para produção de uma camisa 8,33 Garrafas de Pet de 600ml é utilizado para produção de uma camisa 3,5 Garrafas de PET de 1litros e ½ são utilizadas para produção de uma camisa A composição da camisa é de 50% algodão e 50% Fio Pet reciclado.

FONTE: http://greenpedia.greenvana.com

Jogos ecologicamente corretos: Tecnologia e diversão de olho na sustentabilidade

Clique na foto e comece a jogar

Que tal utilizar a Internet para exercitar a consciência ambiental? Várias ONGs e secretarias do Governo utilizam a rede para trabalhar o assunto com os seus clientes. A gente reuniu alguns desses sites. Olha só. A Sabesp tem uma área do site toda direcionada para as crianças. Aqui, existem vários joguinhos para que a molecada aprenda, desde cedo, a economizar água. Já a ONG WorldWide Foundation traz um joguinho que mostra um cidadão muito do relaxado, e você precisa desligar todos os aparelhos eletrônicos da casa dele que não estão sendo utilizados no momento. Neste outro jogo, o gamer precisa ajudar o personagem, Mike, a coletar todo o lixo jogado no parque e despejá-lo nas latas de coleta seletiva. E neste quizz, a cada resposta correta, a empresa patrocinadora doa porções de arroz para um programa da Organização das Nações Unidas, que ajuda comunidades carentes. Por que não ajudar? Para jogar basta acessar um dos links abaixo.




FONTE: http://olhardigital.uol.com.br

Benefícios das Árvores


Já passou da hora de entendermos isso e cuidarmos mais da nossa natureza. Não podemos pensar que os recursos naturais são infinitos, nossas matas são exploradas desde o inicio da humanidade. Existem maneiras conscientes de aproveitar a grandeza da natureza, vamos pensar bastante antes de infringir as leis naturais. 

UFRJ receberá R$ 8 milhões por ano para projetos sustentáveis

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) terá um acréscimo de cerca de R$ 8 milhões por ano em seu orçamento para investir exclusivamente em projetos de infraestrutura sustentável no campus da Ilha do Fundão zona norte. Os recursos virão do Fundo Verde de Desenvolvimento e Energia para a Cidade Universitária. Segundo decreto estadual publicado em 2012, a UFRJ receberá de volta o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pago na conta de luz do campus.

Está prevista a instalação de placas fotovoltaicas para produção e uso de energia elétrica. A reitoria também pretende iluminar a cidade universitária com lâmpadas de LED alimentadas por bateria solar. Outro projeto em discussão é o uso de energia solar para geração de vapor, usado na lavanderia e em outros setores do Hospital Universitário.

Projetos de sustentabilidade e eficiência energética na Ilha do Fundão serão financiados com a verba da renúncia fiscal. O valor do imposto varia de acordo com o consumo, mas a subsecretária de Economia Verde do Rio, Suzana Kahn, estima que ficará entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões por ano. "Não existe fundo com esse propósito no País", diz Suzana.

Segundo ela, a iniciativa pode funcionar como modelo para pequenas cidades investirem em projetos sustentáveis. "O Fundo Verde tornará a UFRJ um laboratório de práticas e tecnologias sustentáveis. Nosso campus é do tamanho de uma pequena cidade e esse projeto pode servir como piloto", completa.

O reitor da UFRJ, Carlos Levi, disse que há projetos de curto, médio e longo prazo. Geração de energia e mobilidade urbana são áreas consideradas prioritárias.

"Já posso vislumbrar usuários se deslocando na cidade universitária em carros elétricos ou em nossos ônibus à base de hidrogênio , disse Levi no lançamento do fundo. Segundo ele, outra perspectiva é a implantação de linhas de trem de levitação magnética na cidade universitária. O reitor pretende demonstrar a viabilidade dessa alternativa, desenvolvida na universidade, como opção de transporte urbano.

O Fundo Verde tem um conselho gestor que ficará responsável por avaliar e administrar os projetos. É formado por sete membros: dois da UFRJ, três do governo do Estado, um da concessionária de energia Light e outro da comunidade tecnológica.

"Acredito que uma das prioridades agora será a geração de energia na área hospitalar, mas isso ainda não foi definido pelo conselho", disse o vice-diretor da Coordenação dos Programas de Pós Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) da UFRJ, Aquilino Martinez, que também integra o grupo, junto com a consultora do Banco Interamericano de Desenvolvimento Econômico (BID) para projetos de Energia Sustentável, Renata Bezerra Cavalcanti.

"O objetivo é que os projetos também possam ser aproveitados fora da universidade." Segundo Suzana, uma das representantes do governo, a ideia é que o campus tenha um sistema em rede - interligando geração, distribuição e uso final - que torne possível o acionamento em função da demanda. "Não basta ter um equipamento para gerar energia renovável."

FONTE: https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br

China Sustentável

Com mais de 1,3 bilhões de consumidores e economia em constante crescimento, a questão do consumo sustentável na China é um assunto de suma importância. Com base nisso, foi criada em setembro do ano passado pelo Conselho Chinês para a Cooperação Internacional em Meio Ambiente e Desenvolvimento (CCICED) um Grupo de Trabalho (GT) para o Consumo Sustentável e o Desenvolvimento Verde no País. 

O último encontro anual do Conselho, em dezembro de 2012, teve a presença de Wen Jiabao, premiê do Conselho de Estado da República Popular da China. Em novembro de 2013, os dirigentes do GT encontrarão o próximo premiê chinês para entregar um plano de metas de consumo sustentável para 2025, que identificará os principais desafios e oportunidades para avançar em setores como construção civil, moradia, alimentação e mobilidade. O plano deverá servir como base para a criação de políticas públicas na China.

O Grupo de Trabalho para o Consumo Sustentável e o Desenvolvimento Verde na China é constituído por quatro frentes de trabalho, formadas por experts no assunto de diversos países. Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu, faz parte de uma dessas frentes, que trabalha para contribuir com a elaboração do documento final que será entregue às autoridades chinesas no final do ano.

FONTE: www.akatu.org.br

Prêmio Empreendedor Social



Estão abertas até 8 de abril as inscrições para a 9ª edição do Prêmio Empreendedor Social, realizado pela Folha de S.Paulo em parceria com a Fundação Schwab — correalizadora do Fórum Econômico Mundial de Davos —, e para a 5ª edição do Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro. As premiações revelam líderes de projetos socioambientais de todo o país à frente de iniciativas inovadoras para benefício direto de pessoas em situação de risco social e/ou ambiental, sejam eles consolidados ou em início de carreira. No site folha.com.br/empreendedorsocial, encontram-se formulário de inscrição, regulamentos e informações úteis.

Litros de Luz

Famílias de baixa renda dividindo um espaço precário. Infelizmente essa é a realidade de muitas pessoas ao redor do globo. A falta de luz é um problema grave, fazendo com que as pessoas se arrisquem usando conexões elétricas de alto risco, o que pode causar incêndios e outros acidentes.

Pensando em alternativas para essa e outras questões, Illac Diaz criou a Fundação My Shelter, com o objetivo de levantar projetos alternativos, de baixo custo e sustentáveis. A fundação lançou o projeto Liter of Light (Litro de Luz) nas favelas de Manila, Filipinas. Ele consiste basicamente em encher uma garrafa PET com uma solução de água limpa e água sanitária, encaixando-a numa fibra de vidro e ajustando o minissistema no telhado ou teto da casa. A “lâmpada solar” capta os raios solares e é capaz de iluminar o ambiente, aproximadamente como uma lâmpada comum de 55 W. Uma solução econômica e ecologicamente correta, que recebeu aperfeiçoamento técnico de estudantes do MIT (Massachusetts Institute of Technology) e prevê iluminar, até o fim de 2012, 1 milhão de casas em áreas carentes ao redor do planeta.

Mas a iniciativa não é novidade total por aqui; pelo contrário. O mecânico Alfredo Moser, de Uberaba (MG), é considerado o pioneiro na criação do Litro de Luz. Durante um apagão em 2002, Alfredo improvisou e pendurou a engenhoca simples no teto para se livrar do breu. Deu tão certo que a ideia se espalhou e a vizinhança logo aderiu à nova lâmpada, reproduzindo o mesmo método simples, ensinado pelo vizinho, de iluminar suas casas. O uso da nova “lâmpada” virou atração no Parque Chico Mendes, em São Paulo, além de ter inspirado o Liter of Light, da Fundação My Shelter. Ponto para o Brasil.


FONTE: http://www.respostassustentaveis.com.br

Pimp my carroça


Mini-documentário sobre os carroceiros e o quanto eles tem importância na reciclagem e nosso país. Também mostra como a sociedade pode criar, expandir e colocar em prática projetos de porte sem a ajuda de empresas privadas ou governo, de com a solidariedade gera mudanças e faz a diferença.

Ultra-Ever Dry


Aparentemente um produto revolucionário capaz de repelir, de praticamente qualquer superfície, óleo ou liquido. Produzido através de nanotecnologia, impermeabiliza um objeto criando uma barreira de ar em sua superfície. Acreditamos ser um produto sustentável pois evita o desperdício de aguá na limpeza dos objetos. Porem deve ser mais estudado para saber o que causaria de impactos ambientais.

terça-feira, 26 de março de 2013

Especialista comenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos


Mesmo chegando com 20 anos de atraso, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) – criada em 2010 para solucionar a questão do lixo no país – enfrenta problemas em sua implementação. A lei previa para o começo de agosto de 2012 a entrega, por todos os municípios, de seus planos de gestão de resíduos. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), apenas 10% das cidades o fizeram.

Por outro lado, iniciativas isoladas de logística reversa já mostram bons resultados. Alguns exemplos estão na cadeia de valor dos agrotóxicos e das latas de alumínio.
O que fica claro é que mecanismos de logística ainda terão de ser desenvolvidos em todas as esferas de governo, mercado e sociedade para definir como o produto retorna à cadeia produtiva para ser reciclado, reutilizado ou ter seu descarte final. Segundo cálculos do Ministério do Meio Ambiente, a falta de gerenciamento desses resíduos representou em 2011 um desperdício de cerca de R$ 8 bilhões. Em bom português, estamos jogando dinheiro no lixo.
Abaixo, Leandro Eustáquio, gerente do Departamento Ambiental do Escritório Decio Freire & Associados e professor de Direito Ambiental do IEC-PUCMINAS, comenta sobre a implementação da nova Lei e o seu risco de “não pegar”.
Mercado Ético - Como você avalia a Política Nacional de Resíduos Sólidos?
Leandro Eustáquio -Avalio com muitos bons olhos. A Lei 12.305, que tramitou por quase 20 anos, veio em boa hora. Ela dispõe sobre temas interessantes, como as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público, e aos instrumentos econômicos aplicáveis. É uma orientação para que se faça a gestão adequada dos resíduos sólidos. Entre os temas mais controversos, a Lei trata da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
ME – Um dos grandes entraves à implementação da PNRS parece ser a letargia das prefeituras em preparar um plano de implementação dessa lei. Na sua opinião, isso se deve à incompetência do poder público ou há outros gargalos nesse processo?
LE – A Lei 12.305 estabeleceu o prazo de dois anos para que os municípios elaborassem o respectivo plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos. Esse prazo terminou há quase seis meses, em 2 de agosto de 2012. E a elaboração do plano municipal é condição para que não apenas os municípios, como também para o Distrito Federal e os Estados tenham acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade. Ou seja, quem não fez o plano no prazo previsto está perdendo dinheiro!
Não pode ser esquecido que 2012 foi ano de eleições Municipais. Prefeitos e vereadores estavam envolvidos com todo o processo eleitoral. Isso foi um equívoco do legislador. Ele poderia ter se antecipado e evitado qualquer desculpa nesse sentido, de que foi ano eleitoral e por isso a exigência não pode cumprida.
De qualquer forma, qualquer que fosse o prazo estabelecido, um dia ele chegaria e as obrigações previstas em lei já deveriam estar cumpridas.
ME – O analista de infraestrutura da SRHU, Eduardo Rocha Dias Santos, disse que apenas a lei 12.305/2010, que institui a PNRS, não é suficiente para se implementar tudo o que se deseja. Você concorda com ele? Por que?
LE – Concordo. A própria Lei 12.305 reconhece isso. Tanto que em seu artigo 5º, a lei se diz integrada à Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81), e articulada com a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.805/99) e com a Política Federal de Saneamento Básico (Lei 11.445 de 2007). Para que ela seja efetivada, tanto o poder público,  o setor empresarial e a coletividade devem assumir suas responsabilidades e adotar ações voltadas para assegurar a observância da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ou seja, o legislador já se antecipou a essa afirmação. A responsabilidade não é exclusiva do Poder Público. Todos, de alguma forma, têm responsabilidade nisso.
Dou-me como exemplo. Não de um exemplo do que se deve fazer, antes o contrário, exemplo do que não se deve fazer. Casei-me em setembro último e, como se sabe, quem casa, quer casa. Mudamos para um prédio recém construído. Como o prédio era novo, ainda é, a quantidade de lixo, seja por causa das reformas ou da mudança propriamente dita, é gigante. E em nenhum momento, até o que me conste, eu, o Condomínio, o Síndico, enfim, preocupamo-nos em instituir uma coleta seletiva ou coisa do tipo. A Lei fala que a responsabilidade também é minha, afinal sou gerador de resíduos sólidos, como você, como o nosso leitor também o é. Não posso ficar colocando a responsabilidade apenas no poder público ou no fornecedor do que eu consumo.
ME – Uma das propostas para fazer com que a PNRS funcione é estabelecer uma responsabilidade compartilhada na cadeia de gestão de resíduos sólidos. Acha que essa é uma ideia boa e viável. Como funcionaria na prática?
LE – Olha só: a responsabilidade compartilhada já acontece e dá certo, talvez por outros motivos, em outros segmentos. É o caso dos agrotóxicos, por exemplo. O consumidor tem que devolver o produto que compra para o fornecedor. É obrigação prevista em lei desde 1989, pelo menos.
A lei e o decreto que a regulamentam falam em acordos setoriais. Acordo nem sempre são estabelecidos rapidamente. Temos que dar tempo ao tempo. De toda forma, é importante pensar o seguinte: o ciclo de uma cadeia de consumo tem por destinatário final o consumidor. Fazendo a inversão desse ciclo, se o consumidor – e o consumidor somos nós – conscientizar-se dessa gestão compartilhada, ele vai começar a exigir do fornecedor a respectiva adequação. Como o fornecedor não sobrevive sem o consumidor, vai atender o que determina a legislação. Essa é a finalidade da logística reversa. Não podemos é ficar pensando que a gestão compartilhada tem que começar exclusivamente pelo fornecedor ou que tem que ser uma atitude apenas dele.
Enquanto isso não acontece, na prática teremos, como já estamos tendo, atitudes isoladas de uma ou de outra empresa, de um ou de outro cidadão. O problema é que o tempo está passando.
ME – Há também um grupo de especialistas que teme que lei não pegue, como vive acontecendo neste país. O que fazer para que isso não ocorra?
LE – Esse negócio de Lei “Ney Mato Grosso” é complicado. Sabe aquela música “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”? Acho que é mais ou menos isso. O risco dela não pegar já existe. Sentimos isso há muito tempo. Semana passada reuni-me com uma ex-aluna minha que me falou da cidade dela, com pouco mais de 40 mil habitantes. Enchentes assolam o município. Pois então, se a lei não pegar, o lixo pega, disso eu tenho certeza. Prefiro que a lei pegue. Tenho que lutar para isso. Sozinho eu não salvo o mundo, mas tento dar meu recado, ao menos salvar a mim mesmo. Assumo aqui o compromisso de fazer tantas quantas palestras forem necessárias sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos em 2013. É o mínimo que eu posso fazer.
FONTE: http://mercadoetico.terra.com.br

ICMS VERDE

A Lei do ICMS Verde está provocando uma revolução ecológica nos municípios fluminenses: as prefeituras que investem na preservação ambiental contam com maior repasse do ICMS. Criada em 2007, pela Lei Estadual nº 5.100, a iniciativa tem dois objetivos principais:

  • Ressarcir os municípios pela restrição ao uso de seu território, notadamente no caso de unidades de conservação da natureza e mananciais de abastecimento;
  • Recompensar os municípios pelos investimentos ambientais realizados, uma vez que os benefícios são compartilhados por todos os vizinhos, como no caso do tratamento do esgoto e na correta destinação de seus resíduos.
Para se habilitar a receber os recursos, os municípios devem dispor de Sistema Municipal de Meio Ambiente, composto por órgão executor de política ambiental, um conselho e um Fundo de Meio Ambiente, além de guarda ambiental. Os repasses são proporcionais às metas alcançadas nessas áreas: quanto melhores os indicadores, mais recursos as prefeituras recebem. A cada ano, os índices são recalculados. É importante ressaltar que o ICMS Verde não implica na criação nem no aumento de imposto, mas apenas num remanejamento tributário com base na conservação ambiental que os municípios do Rio de Janeiro realizam em seu território. Em 2013, o Governo do Estado vai distribuir R$ 177,7 milhões às prefeituras que investiram na preservação do meio ambiente. Assim como nos últimos dois anos, o município de Silva Jardim, na Região dos Lagos, lidera o ranking deste ano. Os municípios que ocupam a lista dos dez mais, são:

1º lugar - Silva Jardim, com R$ 8,5 milhões;
2º lugar - Cachoeiras de Macacu, com R$ 6,9 milhões; 
3º lugar – Rio Claro, com R$ 6,9 milhões; 
4º lugar – Miquel Pereira, com R$ 5,7 milhões; 
5º lugar – Angra dos Reis, com R$ 5,3 milhões; 
6º lugar – Resende, com R$ 5,2 milhões; 
7º lugar – Nova Iguaçu, com R$ 5,2 milhões; 
8º lugar – Teresópolis, com R$ 4,8 milhões; 
9º lugar – Mesquita, com R$ 4,8 milhões; 
10º lugar – Itatiaia, com R$ 4,6 milhões.

A recompensa ambiental para Silva Jardim será concedida, principalmente, pela preservação do principal manancial de abastecimento dos municípios da Região dos Lagos: a Lagoa de Juturnaíba. O fim de um lixão, o avanço em saneamento básico e investimentos nas suas unidades de conservação foram outros quesitos que levaram Silva Jardim a liderar o ranking do ICMS Verde de 2013.

O Índice Final de Conservação Ambiental (IFCA), que indica o percentual do ICMS Verde que cabe a cada município, é composto por seis subíndices temáticos com pesos diferenciados:

Tratamento de Esgoto (ITE): 20%
Destinação de Lixo (IDL): 20%
Remediação de Vazadouros (IRV): 5%
Mananciais de Abastecimento (IrMA): 10%
Áreas Protegidas – todas as Unidades de Conservação – UC (IAP): 36%
Áreas Protegidas Municipais – apenas as UCs Municipais (IAPM): 9%

FONTE: Secretaria de Estado do Ambiente - RJ

Mercados devem combater venda de carne procedente de desmatamento


A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) vai incentivar os estabelecimentos do setor a divulgar a origem do produto bovino que ocupa suas prateleiras. Vai informar também, em seu portal na internet, as ações do governo e do Ministério Público Federal (MPF) para combater o comércio de carne proveniente de áreas desmatadas na Amazônia, de fazendas onde tenha sido constatado trabalho degradante ou invasão de terras públicas.

As medidas fazem parte de um termo de cooperação técnica, assinado hoje (25), em Brasília, por representantes da Abras e do MPF. Segundo o procurador da República Daniel César Azeredo Avelino, coordenador do grupo de trabalho Amazônia Legal, trata-se de um passo importante para evitar que os supermercados brasileiros comprem carne bovina produzida em áreas com irregularidades ambientais e sociais. “Por um lado, isso aumenta o controle [por parte do consumidor e dos órgãos públicos] e, por outro, fortalece o compromisso das lojas de banir das prateleiras itens de produtores que estejam descumprindo a legislação”. Avelino destacou que o termo de cooperação não define um prazo para a implementação das ações, mas ressaltou que as medidas devem começar a ser adotadas “em breve”, inicialmente pelos estabelecimentos de maior porte. 

A associação dos supermercados se comprometeu a orientar as empresas do setor supermercadista sobre práticas que ajudem a coibir o trabalho degradante na cadeia da carne, buscando sua erradicação; ampliem a redução do desmatamento e a recuperação de áreas desmatadas; apoiem os direitos indígenas, das populações tradicionais e de quilombolas; e combatam o abate clandestino.De acordo com o MPF, o acordo amplia os resultados do Programa Municípios Verdes, lançado há dois anos, que reúne um pacote de incentivos aos proprietários rurais e aos municípios que se comprometerem a atuar pela regularização fundiária e ambiental no campo. Atualmente, 92 municípios estão vinculados ao programa. Com informações da Agência Brasil.

Fonte: www.jb.com.br

Desenvolve SP


Fonte: http://desenvolvesp.com.br

Projetos Sustentáveis



 Aquecedor solar de água é um sistema composto por coletores solares instalados sobre o telhado e ligados em uma caixa de água revestida com isolante térmico, que servirá para armazenar a água aquecida nos coletores. Depois essa água (quente) será usada para o banho. No box do banheiro vai ter um misturador de água quente/fria e um chuveiro com dimmer (ou chuveiro eletrônico) para servir de suporte térmico nos dias sem sol. O sistema funciona por termo-sifão, ou seja: a água do fundo do reservatório (água mais fria) vai para os coletores que são instalados abaixo do reservatório; quando o sol bater nos coletores, vai aquecer a água que está dentro deles, e essa água (quente) vai ficar mais leve, sendo empurrada de volta para o reservatório térmico pela água mais fria (mais pesada). Essa circulação será natural e constante enquanto tiver sol. No link abaixo manual de construção e instalação.



Projetos Sustentáveis


Preocupados com a preservação do meio ambiente, a escassez cada vez maior de água potável, a grande falta de espaço físico nas residências urbanas e o desejo de fazer com que a população tenha algum sistema correto de Aproveitamento da Água de Chuva em suas casas, tomamos a iniciativa de criar e disseminar o projeto experimental de Aproveitamento da Água de Chuva com a tecnologia da Minicisterna para Residência Urbana. No link abaixo manual de construção e instalação.

http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/minicisterna/minicisterna.htm

segunda-feira, 25 de março de 2013

Aconteceu esta semana:


Dia Mundial da Água: Comemorado anualmente em 22 de março como meio para chamar a atenção sobre a importância da água doce e defender a gestão sustentável dos recursos hídricos.

Hora do Planeta: No dia 23 de Março ocorreu pelo quinto ano consecutivo o movimento global hora do planeta. No período de 20:30 as 21:30, de cada país, milhões de pessoas apagaram as luzes num ato simbólico de reflexão sobre problemas ambientais. Este ano os temas foram água e energia. Este ano, no Brasil, o evento contou com o apoio de 113 cidades, sendo 22 capitais, além de mais de 480 empresas e organizações. Neste ano, o evento também convidou empresas, governos e sociedade a uma reflexão: "O que você faria para salvar o planeta?".

SUSTENTABILIDADE

O conceito de sustentabilidade começou a ser delineado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada na Suécia, na cidade de Estocolmo em 1972, a primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e a primeira grande reunião internacional para discutir as atividades humanas em relação ao meio ambiente. A Conferência de Estocolmo lançou as bases das ações ambientais em nível internacional, chamando a atenção internacional especialmente para questões relacionadas com a degradação ambiental e a poluição que não se limita às fronteiras políticas, mas afeta países, regiões e povos, localizados muito além do seu ponto de origem. A Declaração de Estocolmo, que se traduziu em um Plano de Ação, define princípios de preservação e melhoria do ambiente natural, destacando a necessidade de apoio financeiro e assistência técnica a comunidades e países mais pobres. Embora a expressão "desenvolvimento sustentável" ainda não fosse usada, a declaração, no seu item 6, já abordava a necessidade impar "defender e melhorar o ambiente humano para as atuais e futuras gerações" - um objetivo a ser alcançado juntamente com a paz e o desenvolvimento econômico e social.
A ECO-92 oficialmente, Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992, no Rio de Janeiro, consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável. A mais importante conquista da Conferência foi colocar esses dois termos, meio ambiente e desenvolvimento juntos, concretizando e consagrando o uso do conceito de desenvolvimento sustentável. O conceito de desenvolvimento sustentável - entendido como o desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das futuras gerações de atenderem às suas próprias necessidades - foi concebido de modo a conciliar as reivindicações dos defensores do desenvolvimento econômico como as preocupações de setores interessados na conservação dos ecossistemas e da biodiversidade. Outra importante conquista da Conferência foi a Agenda 21, um amplo e abrangente programa de ação, visando à sustentabilidade global no século XXI.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade

Por um planeta mais sustentável...

Sustentabilidade um assunto de muitas palavras e poucos resultados. A ideia deste blog vem da necessidade de se viver num planeta melhor. Desde a revolução industrial o homem contribuiu muito para o aumento da poluição e uso desordenado dos recursos naturais. Vamos abordar aqui pesquisas, noticias, ideias, legislações e qualquer outro tema referente à: Preservação, conservação; reciclagem e sustentabilidade. Contamos com a ajuda de todos para construir um blog confiável e de boa leitura. Que as ideias aqui discutidas possam ser difundidas para alem de todas as fronteiras.